segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

A rejeição

De certo que toda a gente em algum momento da vida já foi rejeitada, faz parte do processo, é normal e eu até diria, saudável! Claro está que a outra face da moeda, aquela que não custa tanto, é que também nós às vezes, por qualquer motivo inexplicável dissemos que não e magoamos uma pessoa (ou várias) com esse não. Parece que é por isso que o mundo não se vira.

No entanto a rejeição é apenas um ponto de vista. É como se tivéssemos 5 anos outra vez e os nossos pais nos dissessem que não compravam aquela Barbie que é a mais que tudo. Ficamos zangadas na altura do não, irritadas sem acreditar que aquilo é possível, depois vem a parte da tristeza e dos porquês, somos mimadas, sentimos que queremos e que não temos, e no entanto esse sentimento (que parecia maior que tudo) muda assim que o nosso objecto de desejo muda. Se já não quisermos a Barbie, o que é que acontece com aquele sentimento de rejeição?! Nada, o sentimento simplesmente desaparece, já não fomos rejeitadas porque já não queremos, já nos estamos nas tintas para se a Barbie é a mais que tudo, ela já não vale nada, já não é objecto de desejo.

Talvez esta comparação não seja a mais famosa, mas o ponto de vista até é. A maneira simples de não nos sentirmos rejeitadas é simplesmente não dar importância á pessoa que nos rejeitou. Se pensarmos bem essa pessoa até tem imensos defeitos: nunca nos deu a atenção que devia, nunca deu valor a maravilhosa pessoa que somos, sempre teve outras prioridades, etc etc etc…essa pessoa até pode ser boa, mas de certeza não é um Ferrari.

Claro que este processo mental não é simples, há sempre os porquês, as perguntas que precisam de resposta para conseguirmos ultrapassar, somos mulheres, queremos perceber! Mas a verdade é que a maioria dos homens não tem resposta para nos dar, ou porque não sabe a resposta, ou porque não tem coragem de a dar, ou simplesmente porque não quer mesmo falar sobre o assunto. A realidade é que a pergunta “Porquê?” é sempre a mais difícil de responder, porque exige que os próprios pensem sobre o assunto e, se pensarmos bem, porque que é que rejeitamos X ou Y uma vez na vida? Há uns que a resposta é fácil e visível, mas há outros que foi uma coisa inexplicável, foi assim porque foi assim, não apetecia na altura, nem pensamos no que fizemos! Mas o ponto aqui é que a pergunta porquê não tem de ser respondida, quando somos rejeitadas não é importante, se a outra pessoa não quer estar connosco não é preciso um porque, não quer porque não quer, não vale a pena remexer mais nisso. Quanto mais se mexe mais dói, mais fere, mais humilha, mais faz mal, é como por os dedos na ferida constantemente! E depois disso vem as desculpas, aquelas miseráveis desculpas que arranjamos para nós mesma: “A culpa é daquela gaja que se está fazer a ele descaradamente”, “ Ele tem é medo de se envolver e gostar de mim”, “A culpa não é dele, são os amigos que não gostam de mim e o estão a influenciar”, “Ele não sabe gerir os sentimentos”, “A vida dele é mesmo muito complicada”…É ridículo aquilo que fazemos connosco mas é real, já me dei estas desculpas vezes e vezes sem conta, e elas não valem nada são totalmente inúteis!

Portanto é assim, sem medos e sem desculpas meninas, se há outra gaja nós também não pretendemos lá estar, se tem medo de se envolver, azar o dele, se não dá sequer hipótese pelo que os amigos vão dizer, e um atrasado mental que não pensa por si, se não sabe gerir sentimentos, tem de aprender e se a vida dele é muito complicada, nós também não queremos fazer parte dela! São miúdos e não sabem o que querem, tudo certo então, cresçam e desapareçam!

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Estamos de volta

Após uma pausa de escrita no blog, devido aos nossos compromissos profissionais, voltamos agora com novidades. Recentemente tivemos uma enorme surpresa. Ao consultarmos o e-mail associado ao blog, notámos que algumas pessoas resolveram questionar-nos com assuntos das suas vidas privadas e relacionado com questões amorosas.
Assim, podem consultar os comentários a este post, onde encontrarão as questões colocadas, bem como as respostas às mesmas.
Para terminar, tenho a dizer que ficámos agradavelmente surpreendidas por algumas pessoas procurarem os nossos conselhos e até nos considerarem inspiradoras. Assim, lançamos aqui o repto: quem quiser conselhos, sobre qualquer assunto, pode enviar um mail ou um comentário, e nós tentaremos ajudar com a nossa imensa sabedoria.
Beijinhos a todos!

segunda-feira, 9 de julho de 2007

O porque de não saber dizer “não”...

Em prol de todos os mete nojo que andam ai, muitas vezes as pessoas normais (e com cabeça) questionam-se se andam erradas…Será que tenho mesmo que respirar o ar de outra pessoa para ser feliz?! Será que não vou viver até andar colada, tal gémea siamesa, a outra pessoa?! Será que vou morrer sozinha numa ilha deserta?!
Estas questões por vezes paralisam até as almas mais desprendidas de tudo, porque afinal, a vida é feita de filmes cor-de-rosa e clichés românticos, e toda gente tem de encontrar “o amor da sua vida”, “a tampa da sua panela”, “a sua alma gémea” para ser supremamente feliz!
Então temos medo, e se de facto os mete nojo tiverem razão? E se de facto não somos tão felizes quanto pensamos que somos? Questionar faz parte da vida de toda gente, e só não pensa em todas as possibilidades quem é parvo o suficiente para achar que tem sempre razão.
Esta envolvente pode tornar-se num autêntico pesadelo, um espiral depressiva de sentimentos contraditórios e comportamentos esquisitos sobre como a culpa deve e só pode ser nossa, porque se há tanto amor por ai e nos não o temos a culpa só pode ser nossa! Já vi isto acontecer mil vezes, seguido de uma busca incessante pela pessoa certa, uma jornada sem descanso em busca do príncipe encantado. Claro que notam aqui uma inversão de posições, nós é que estamos montadas no cavalo branco à procura do príncipe, dispostas a subir a torre e a matar o dragão, apenas e somente porque alguém nos fez acreditar que só somos felizes assim (os comentários a este blog são a prova irrefutável disso).
E depois disto tudo começamos a repensar posicionamentos, a aceitar o intolerável, a sermos mais “compreensivas” mesmo com pessoas que não merecem, a fechar os olhos se não nos tratam como deve ser com medo de sermos muito rígidas, muito duras e de por isso estarmos sozinhas. Isto tudo parece ridículo, mas acontece, somos influenciadas pela a maneira dos outros pensarem, agimos consoante aquilo que fica ou não bem, tememos os olhares de reprovação e não assumimos qualquer tipo de coisa sem o aval dos nossos amigos. Basta dizer que se os nossos amigos mais queridos não gostarem da pessoa com que estamos a sair, muito provavelmente o nosso cérebro começa a rejeita-la de uma forma inexplicável!
Isto é mau de assumir e pior ainda se pensarmos realmente sobre o assunto, mas nós fazemos isso aos outros e eles fazem-no a nós. É aquela velha treta do vivermos em sociedade! Uma mulher foi feita para querer estabilidade, casar e ter filhos e os homens foram feitos para fazerem o que lhes apetecer e serem considerados os supra-machos por isso. Uma visão tacanha, de facto, mas muito real.
É preciso então soltar as amarras, e dizer que “não”. Voltarmos aos nossos comportamentos dignos de mulheres fantásticas que somos, percebermos finalmente que os mete nojo são só pessoas muito felizes, óptimo para eles, boa noite e um queijo! Fazer tudo o que nos der da veneta sem medos, mandar gajos pastar porque eles não nos tratam como nos merecemos, dizermos aquilo que pensamos sem medo do que os outros vão dizer, vestirmos o que queremos sem acharmos que se calhar “esta demasiado”, estarmos com quem nos apetece com o tipo de relação que quisermos, e principalmente não dar a mínima importância a quem não tem realmente importância.
Os outros vão pensar sempre o que quiserem de nós, independentemente do que façamos, e os nossos amigos com mais ou menos censura vão estar sempre cá, portanto sejam felizes a vossa maneira, dizer que “não” só custa a primeira vez.

terça-feira, 26 de junho de 2007

E quando se atiram a eles mesmo nas nossas barbas?

Estando já com algumas saudades de escrever, não encontro ainda a tão desejada inspiração para criticar e gozar com os casais enamorados. Assim sendo vou por em video o que não consigo descrever em palavras: O que acontece, quando alguém se faz ao nosso namorado/a ?

Este video, enviado esta tarde por um amigo meu, suscitou logo as minhas gargalhadas por alguns motivos:

1º Tratam-se de duas pessoas de bem: uma com uma aparência fantástica; outra com uma voz digna de encantar nos "ídolos";

2º O motivo que origina esta "peixeirada"?: O amor claro está!!! ;

3º E dentro do tema amor, o verdadeiro motivo da discussão entre "amigas": a Catarina andou a ver o hi5 do namorado da Marilia e mandou-lhe qualquer coisa que não mandou para mais ninguém. Se dúvidas houver, a Marilia que pergunte à amiga que acompanhava a Catarina, mas bazou logo que esta levou a 1ª chapada.

4º A magnifica prestação do público: só telemoveis a filmar, tal e qual um concerto de U2 ou Pearl Jam, não se pode perder pitada. Obrigada público, partilhei convosco muitas das gargalhadas que mandaram.

Como já foi dito anteriormente, num post muito semelhante a este (com vídeos e tudo), as coisas idiotas que as pessoas fazem pelo AMOR...

Fiquem bem fofuxos **



P.S.: Visto o primeiro video estar com alguns problemas na sua visualização, aqui está um segundo exemplar vídeo. Parece-me a mim que a amiga Marilia está a ameaçar todos aqueles que divulgam esta pequena obra de arte, :) Azar o dela.. O que entra na World Wide Web já não sai.. eheheh

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Sentimentos...

Houve quem pensasse que este blog tinha morrido… Pois ENGANARAM-SE! Nós apenas temos andado muito ocupadas com coisas da nossa vida (vejam os comentários ao post anterior que saberão exactamente com o quê).
De qualquer forma, alguns comentários aos posts deram-me a inspiração que necessitava para voltar a escrever para este maravilhoso blog.

Vamos hoje falar de sentimentos, especialmente da inveja. Podem perguntar: mas este blog não é sobre o amor??? Bem, a verdade é que a inveja está intimamente ligada ao amor, pois pode derivar do mesmo, como já foi referido no post “The Break Up”.
Mas o tipo de inveja que gostaria aqui de falar não é a inveja que o nosso ex tem quando temos um novo namorado… Quero falar da inveja demonstrada por algumas pessoas, que parece que não conseguem lidar com a felicidade das outras.

Ao contrário do que muita gente pensa, não é necessário ter um namorado para se ser feliz, pelo menos em algumas alturas da nossa vida. Muitas vezes, alcançamos o sucesso noutras áreas e vamos “namorando” até que a pessoa certa chegue. Podemos até demorar mais tempo do que outras supostas “sortudas”, mas ao menos não vamos ser dondocas que apenas sobrevivem do trabalho do marido… Mas pronto, eu não critico os sonhos de outras pessoas. O que me irrita, é que essas futuras cornudas marido-dependentes, gostam muito de criticar e tentar insultar quem está bem na vida e não precisa de namorados supostamente perfeitos. Só que estas pessoas tristes esforçam-se em vão, pois insultos motivados por invejas não nos atingem.
E depois ainda dizem: inveja de quê? Eu digo: inveja dos nossos bons resultados, do nosso sucesso profissional, inveja das nossas alegrias, inveja das nossas amizades que, ao contrário das dessas pessoas, não são motivadas por interesses… Resumindo, inveja do sucesso que vamos obtendo em diversas áreas da nossa vida.
Para todas estas pessoas, que nos invejam e cobrem este sentimento com a revolta e a critica, especialmente a crítica ao nosso físico e insultos sem fundamento, eu dou um conselho: é bom que aprendam a lidar com a nossa felicidade, sim porque nós somos realmente FELIZES, e somos felizes tal e qual como somos!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

As Prendas dos Futuros-Sogros

Numa espécie de continuação ao post “Os Pais”, gostaria de abordar um assunto que, ASSUMO, sou particularmente sensível: as prendas oferecidas pelos futuros-sogros.

O que sucede quando a nossa adorada futura-sogra nos dá uma bolsa para pôr espelhinhos, pentezinhos, blushzinho, batonzinho, cheia de lantejoulas e brilhantes que, para aí, a minha bisavó usava? Bem, os presentes dos sogros podem constituir verdadeiros problemas no seio de uma relação do género: “porque é que nunca usas aquele cachecol azul tão giro que a minha mãe te deu nos anos?” (e nós pensamos: porque se calhar eu, na melhor da hipóteses, usava aquilo para arear as pratas lá de casa); ou “porque é que eu nunca te vi com aquela pulseira tão engraçada com missangas roxas e vermelhas que os meus pais te deram no natal?” (e nós voltamos a pensar: porque, se calhar, era a típica pulseira que eu usaria no Carnaval caso me mascarasse de palhaça); ou ainda “porque é que nunca te vi com aquela t-shirt preta tão gira que o meu pai te trouxe de Madrid?” (espera… mas QUEM é que oferece uma t-shirt preta? Ainda por cima a dizer “estive em Madrid, estava a fazer cócó e lembrei-me da minha fofinha futura-nora” QUEM?? Acho que não era bem assim a frase mas, de certeza que, era algo muito parecido!).

Qual é a dificuldade de chegar a uma loja e comprar umas argolas (argolas não há nada que enganar, são redondas, têm brilho, umas de prata outras de ouro. Simples e nós adoramos!), um perfume ou, ate mesmo, um ramo de flores como sinal que gostam de nós, futuras mulheres para os seus filhos, prendadas e dedicadas. Ou então, não comprem NADA!! Não fazem figuras, poupam dinheiro e ficamos todos felizes!

Ai santa paciência. É que já não basta ter que receber prendas do nosso namorado que, depois de ter descoberto que fazemos colecção de selos, passou a oferecer-nos selos a torno e a direito, ainda temos que levar com as prendas dos seus paizinhos e responder com um simpático e educado sorriso: “muito obrigada, adorei! É que estava mesmo a precisar”

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Os Gajos e as Lésbicas

Escrevo hoje sobre um tema realmente interessante e intrigante.
Perdoem-me a ignorância, mas afinal o que é que se passa com os rapazes e as LÉSBICAS???

Desde sempre oiço os meus amigos a falarem da sua fantasia sexual preferida: as lésbicas… Tipo, isto intriga-me porque para as raparigas, pelo menos para as que eu conheço, a ideia de ver dois rapazes juntos não tem a mínima piada…
Além do mais, os rapazes são no mínimo ingénuos ao pensar que teriam sorte com duas raparigas, e existem várias razões que suportam esta minha teoria.
Primeiro, o mais provável era que o rapaz apenas ficasse a ver e não tivesse sequer direito a festa, sendo totalmente desprezado, ou pensam realmente que elas vos iam convidar a participar?
Mas o que eu acho mais piada é que muitos rapazes gostam muito de falar de como seria com duas raparigas, que faziam isto e aquilo… Mas depois não dão sequer conta de UMA rapariga, quanto mais terem duas nas mãos… LOL. Caso não saibam, um frouxo é e será sempre um FROUXO e não é por estar a ver duas gajas a comerem-se que vai deixar de o ser…
Cá para mim, existem muitos rapazes que falam falam, mas depois é o que se vê.
Sinceramente, não acham que deveriam tentar dar conta de uma só rapariga e só depois pensar numa fantasia deste tipo? É que, para a maioria dos gajos que fala nisso, esta fantasia não passa disso mesmo, e nunca se irá realizar…
Pois é meus amigos, um pequeno conselho… Tentem o sucesso com uma só, pois o mais provável é que NUNCA tenham acesso ao mundo lésbico.

E assim me despeço, com muito carinho e amor!

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Se eu disser o que penso, tu dás-me o que quero?!

Muitas vezes durante a adolescência, as pessoas comentem o erro de acharem que podem dizer tudo em nome da tão afamada honestidade ou sinceridade. Á conta dessa brincadeira, muitas relações já acabaram e muitas pessoas já ficaram “magoadas comigo para sempre”. Isto tudo porque a sinceridade é normalmente uma “insensatez” a que as pessoas não estão habituadas.
Um pequeno monstro de duas caras, que toda gente supostamente acha bem, mas que na hora de dizer se teme e na hora de ouvir ninguém gosta!

É de facto é uma coisa (ainda mais) inesperada, quando vem de seres (diga-se homens) que são especialistas em dizerem tudo o que estiver ao seu alcance para nos levarem a fazer aquilo que eles querem! Sim, quem já não ouviu frases do género: “Eu juro que gosto de ti, agora podemos ir para cama?”. Estes amigos apelam a Deus e ao Diabo sem pudores, desde que eles tenham aquilo que querem, uma boa e grande noite, para contarem aos amigos!
Não digo porem (e não defendendo os homens) que muitas mulheres não se deixem enganar. Há situações óbvias de que eles só querem mesmo uma noite com tudo o que tem direito, e nós ou assumimos que queremos também ou não vale a pena vir depois dizer que não sabíamos e que estávamos tão apaixonadas, quando estava evidente, claro como a água o que se estava a passar.
Mas voltando à questão da sinceridade, aquela que eu falo aqui não é a do “essas calças não te ficam bem”, que dizemos entre amigas (e que mesmo assim nem toda gente gosta). É aquela sinceridade que magoa na hora mas que evita muitos imprevistos futuros, é aquela coisa do “Não gosto de ti, isto não vai a lugar nenhum. Mas podemos estar juntos à mesma”.
Como é que se reage a uma coisa tão estranha? Não é suposto os homens dizerem isto! Estamos sempre alerta para as mentiras, mas não estamos preparadas para tamanha sinceridade, não estamos preparadas para que eles digam exactamente aquilo que pensam, apesar de o estarmos sempre a pedir!

Chegamos agora ao centro da questão, pedimos sinceridade mas não aguentamos com ela. Estamo-nos sempre a queixar que eles nos enganam e não dizem a verdade, que são uns mentirosos cobardes sem coração (sim, sim eu já ouvi isto) mas quando eles dizem é desconcertante, principalmente quando eles dizem coisas que preferíamos não ouvir.
Vamos imaginar alguns cenários a título de exemplo:
1.“Desculpa, não quero andar contigo porque a tua melhor amiga é muito boa e eu acho que tenho hipóteses com ela, mas se tu não importares damos umas voltinhas à mesma”;
2.”O que eu quero mesmo é só uma noite e já agora não contes a ninguém por favor, é que não és assim tão gira e os meus amigos vão gozar comigo”;
3.“Nao quero ir tomar café, ir ao cinema ou sair contigo, quero mesmo é ir para a cama hoje e agora. Amanha?! Hum…amanha logo se vê, mas acho que não!”.
Parece duro não parece? Mas eles apenas estão a dizer o que pensam, sem nos enganarem. Nós (mais uma vez) só temos de decidir se enfrentamos a situação e aceitamos porque queremos o mesmo ou se os mandamos pastar directo e sem hipóteses.

Contudo, acho que a sinceridade é uma coisa à qual nos habituamos, é complicado gerir a principio, é chocante pensar como é que alguém tem o descaramento de nos dizer na cara certas coisas, mas leva-nos a uma relação sem subterfúgios, sem indirectas directas, sem meias palavras, sem insinuações, sem enganos – “está aqui e é isto” – e não quer dizer que no futuro não possa passar a amor e a meter nojo como todos os outros, só começa de maneira diferente (não por amor a primeira vista, como já foi referido anteriormente!).
As vantagens são evidentes, se eles dizem, nós também podemos dizer e isso torna as coisas francas, livres e abertas, a verdade dá calma e faz com que deixemos as perguntas típicas (e irritantes de tão banais) do: ” Afinal o que é que ele quer? Porque que é que isto não dá?”, mas principalmente evita os erros clássicos de achar que eles querem praticamente casar connosco e que estão perdidos de apaixonados quando eles só nos querem saltar para cima.

Claro que as opiniões neste caso divergem. Depois de perguntar a algumas pessoas, conclui que há muitas mulheres que preferem não saber, preferem o silêncio, preferem que eles não digam nada a que digam coisas tão horríveis e horripilantes como a verdade. Posso quase concluir que preferem enganar-se e depois fazerem-se de vítimas em vez de perguntarem na lata e aguentarem a resposta (como já foi dito neste blog, ou é ou não é, sem enganos). No entanto, como diz um velho ditado popular “a ignorância é felicidade”, mas felicidade durante quanto tempo?

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Os Pais

Há uma fase em qualquer relacionamento que me mete mais nojo do que qualquer outra: o apresentar aos pais.
Não consigo explicar muito bem o sentimento que me invade quando aparece aquela célebre frase: “está na hora de conheceres os meus pais”. NÃOOOO!!! Dá-me uma enorme vontade de desatar a correr e atirar-me da primeira janela que encontrar!
Bem, lá fazemos um esforço para conhecer o sogro, a sogra, o cunhado, o cão etc. Esboçamos o mais cínico dos sorrisos, desdobramo-nos em formalidades de modo a causar a melhor das impressões. São duas horas de puro sofrimento que, normalmente, corresponde ao tempo que dura uma refeição.
Mas, eis que senão, quando a meio do jantar, a nossa futura-sogra e o nosso futuro-sogro desatam a fazer-nos perguntas sobre o curso? (que está mais que atrasado, feito no intervalo de festas e bezanas), projectos futuros? (hmmm, assim de repente, ir a casa de banho vomitar, quando acabar esta conversa), sobre o que achamos sobre a OTA (ah? Organização do Terrorismo Alemão? Eu por mim, acho bem.), se não queremos mais favas com chouriço? (que, POR ACASO, é só a comida que mais odiamos), se gostamos do nome de Alberto para o nosso filho (oh sim, por favor! Porque não Jesualdo?), etc etc etc..
O jantar termina.
E.. o que vem depois de um simples jantar? Portanto, a seguir a um SIMPLES jantar vem: Os anos do/a namorado/a! O Natal! A Páscoa! E, de repente, TUDO passa a ser motivo para os sogros ingressarem no relacionamento! TUDO!!!!
Alguém que me explique qual o interesse de tornar os pais uma peça do relacionamento?!?! Será que é para quando o namoro der para o torto, a parte que quer pôr um fim, se sentir culpabilizada pois, às paginas tantas, já as famílias se conhecem todas, trocam prendas no Natal, mandam tomates, batatas e chouriços (lá da terra) uma à outra, telefonam-se a desejar uma Páscoa Feliz, entre outras coisas igualmente nojentas.
Tenham juízo! Não há necessidade de juntar famílias, acasalar os cães, brincar com os primos do nosso namorado, trazer uma torre Eiffel em miniatura de Paris para dar ao nosso sogro que é obcecado por França nem uma medalhinha com a cara do papa Ratzinger, para a nossa sogra de Roma.
HOJE, aqueles podem ser os nossos futuros-sogros! Mas, AMANHA, podem não ser! Só se apresenta a mãe e o pai a/ao nossa/o namorada/o quando é, NO MÍNIMO, para casar.

sábado, 12 de maio de 2007

The Break Up

Após uma curta pausa (sei que para todos os meus FÃS, especialmente para um, pareceu uma eternidade), inspirei-me e escrevo hoje sobre uma das fases mais bonitas da relação: o FIM.

Todos os casais passam por fases menos boas. Claro que uns conseguem ultrapassar os problemas e continuam a meter nojo com o fantástico amor que os une.
Contudo, há relações que simplesmente não resultam e existem várias razões para o que já foi um dia uma linda história de amor terminar numa peixeirada de todo o tamanho.

Pode realmente acontecer que simplesmente as pessoas não tenham nada a ver uma com a outra, e isso leva a que a relação esfrie e acabe. Por outro lado, uma relação pode terminar por falta de comunicação ou até com terceiros envolvidos.
A ciumeira é outra causa do término do grande amor. Os ciúmes são lixados, mas existem vários tipos de ciúmes. Por exemplo, consigo compreender os ciúmes de uma pessoa que se faz constantemente à nossa cara-metade, especialmente se o nosso amorzinho der bola…
Mas agora os ciúmes de amizades é que me matam. É tão lindo quando o/a nosso/a namorado/a tem ciúmes do/a melhor amigo/a… É triste, porque ele/a nunca percebe que ela/e está sempre ao nosso lado e apoia-nos em TUDO, mas mesmo tudo e nunca nos puxa para trás de forma a evitar um distanciamento. O problema é que esse medo do afastamento acaba por ser fatal para uma relação.

Passemos então à fase posterior à ruptura. É comum que se diga “ah e tal, acabámos mas continuamos amigos…”. Isto é pura fantasia, simplesmente porque há sempre alguém que acaba e alguém com quem se acabou. E a pessoa que foi “vítima” da suposta injustiça nem sempre aceita o fim, ou melhor, não aceita que a outra pessoa simplesmente já não sente nada e não quer voltar… MESMO!
Então, muitas vezes a pessoa com quem nós acabámos acaba por se tornar num monstro que não aceita a nossa felicidade e muito menos o facto de nós estarmos bem sozinhos, sim, porque antes só que mal acompanhado/a…. É nessa altura que existe uma tendência por parte dessa pessoa para ofender a anterior cara-metade. Então costuma tentar ofender e criticar. Só se esquece é que critica o prato de onde já comeu e de onde gostava muito de comer. Mas aí só temos de desculpar, pois estas criticas não são mais do que dor de cotovelo e saudades por ter perdido uma coisa que adorava e porque vê que as hipóteses de voltar a estar com uma pessoa do mesmo nível da que acabou são muito remotas.
Assim me despeço, dedicando este post a todos os que já terminaram uma relação e mais especialmente a todos aqueles que não souberam ultrapassar o fim de uma relação: ACORDEM PARA A VIDA E MANQUEM-SE!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

As regras do contrato

Depois do título muitos estão a pensar “contrato, que contrato?! Esta endoideceu!”. Mas calma, eu não endoideci (ainda não, LOL), este post hoje vem falar do contrato implícito que assinamos com outra pessoa quando entramos numa relação de “amizade colorida”.
Este novo tipo de relação tem o quê?! Uns 10 anos se tanto, sendo que no antigamente era considerado pecado, agora e considerado mais do que dado adquirido! Aquela coisa que é e não é, aquela liberdade e ao mesmo tempo vontade de estar com a outra pessoa, aquele nunca saber se estamos ou se não estamos, se vai dar ou senão vai dar, no fundo é um mais ou menos, um talvez que nem toda gente aguenta durante muito tempo. No final (sim, porque há sempre um fim), ou uma parte se agarra e a outra não, ou se agarram as duas ou acabam as duas. Eu obviamente, como defensora mor das relações bilaterais não acho piada à primeira opção, é chata, aborrecida e faz sofrer desnecessariamente, ou é para os dois ou não é para ninguém! Mas vamos esquecer os finais e concentrar-nos no durante…cláusulas (que não devem ser quebradas):
1. Ambas as partes são livres para estar com terceiros se assim o desejarem:
1a. Em caso disso acontecer deve ser estabelecido previamente se há ou não troca dessa informação;
1b. Nenhuma das partes deve fazer cenas, gritar, insultar, etc. Por mais chateado que se fique, deve manter-se a compostura e dizer-se o que se acha levemente e em tom casual, podendo o outro interromper sempre que quiser com um “mas eu achei que a nossa relação era aberta” ou até um “se não queres que eu faça mais isto, tens bom remédio” ou mesmo um “tu também fizeste, logo eu também posso fazer”;
2. As partes são livres para acabarem com a relação sem justificativas nem telefonemas, afinal nada de sério existe.
3. Nenhuma das partes se deve apaixonar se a outra não o fizer (é extremamente desagradavel estarmos numa de liberal e a outra pessoa estar perdidamente apaixonada!).
4. Não pode haver cobranças do género: “nunca estas comigo”, “não me ligas nenhuma”, “só queres estar com os teus amigos/as”, etc.
5. Nenhuma das partes deve chatear a outra se esta não quiser ser chateada, não há nada pior do que não querermos estar com uma pessoa e ela não parar de ligar e insistir. Quando se quer estar, está-se. Quando não se está, é porque não se quer.
6. Amizades coloridas podem não sobreviver a: distancias superiores a 50km, possível deterioração da forma física das partes, pessoas constantemente chatas, irritantes e com dores de cabeça.
7. As partes são livres para, estando no mesmo espaço geográfico, não quererem estar juntas.
8. As partes podem estar juntas em lugares públicos e no meio dos amigos, tendo no entanto de responder evasivamente aquela pergunta que os mais curiosos normalmente fazem do: ”voces andam, nao andam?”
9. Desde que ambos se sintam bem com isso e que não se importem com os possíveis comentários a/de terceiros, as partes podem fazer literalmente tudo (diga-se sexo e derivados), sem restrições!
10. As partes podem fazer todos os programinhas “românticos” que quiserem (sem meterem nojo, para isso mais vale namorar) como ir ao cinema, à praia, sair a noite, etc.

Esta é uma visão um pouco fria das coisas, mas para quem quer evitar o amor não há melhor. Se se mantiver a cabeça fria, com calminha, muitos amigos e saídas a mistura, e sem stresses parece-me uma relação praticamente ideal.
Aviso: Pessoas ciumentas, que não gostem de partilhar e que tenham mau-feitio não aguentam isto durante muito tempo.

P.S: Existem mais cláusulas que provavelmente eu não me lembro. Sintam-se à vontade para acrescentar o que acharem que é de direito!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Amor no trabalho

Quem é que já não pensou na probabilidade de arranjar um “date” no seu local de trabalho? QUEM? Toda a gente já pensou. Porque, no fundo, toda a gente QUER ir trabalhar com um sorriso nos lábios! Toda a gente GOSTA de se aperaltar para o caso de se cruzar, ACIDENTALMENTE, com o seu “date” laboral na máquina de café! Toda a gente já IMAGINOU uma cena de “amor” em cima da máquina de fotocópias.
Estes pequenos e insignificantes acontecimentos (para alguns vistos como não muito éticos) podem suscitar as mais variadas opiniões, normalmente, quando estão em causa duas pessoas de níveis hierárquicos diferentes.
Ora, vamos ver:

- Quando no nível hierárquico superior há um homem – este tipo de situação geralmente conduz a comentários do tipo “AHHHH, OLHA-ME AQUELA P#$%!!! Aposto que se vai roçar toda no chefe! Aquelas mamonas (SIM, PORQUE SÃO MAMONAS dão, perfeitamente, para amamentar África INTEIRA!) quase que dão para dar toques de joelhos!”. Estes comentários, obviamente, são feitos por pessoas do sexo feminino. E, surpreendentemente, esta “mamalhuda” é A mais competente, A mais eficaz, A mais eficiente e A … promovida! (este A sempre dito com mais ênfase);

- Quando no nível hierárquico superior há uma mulher – normalmente neste caso, os comentários são mais do género “BOA!!! Andas a comer a BOSS!!! GRANDA HOMEM! EHEHE”. E, regra geral, este “granda homem” é metido na rua quando se começa a armar em esperto e a fazer muitas ondas sobre o sucedido.

Mas, há outra situação (não tão vulgar) mas que também merece uma nota:
O que sucede quando há MESMO amor? Aquele amor que faz o nosso coração palpitar só de pensarmos que, dentro de poucos minutos, iremos estar frente a frente com o nosso amor? Aquele amor que nos faz suspirar quando recebemos um e-mail (de trabalho) do nosso queridinho (mesmo sabendo que o e-mail de trabalho é para todos os outros colegas)? Aquele amor que nos faz querer trabalhar 15 horas por dia SEGUIDAS, sem levantar o rabo nem para ir à casa de banho?
A resposta é: NADA!! Não sucede NADA!! Porque, pura e simplesmente, amor no local de trabalho não é ético!
Mas, enquanto não houver amor (sim, porque o amor mete, realmente, muito nojo), está tudo tranquilo!
Haja alegria no trabalho! Haja vontade de trabalhar!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Sentimentalismos!

Como é do conhecimento geral as mulheres por norma demonstram mais sentimentos do que homens. Não é que eu os esteja a chamar cabrões insensíveis, não é nada isso, mas quantos homens já viram a chorar a ver o filme “O diário da nossa paixão”, e… quantas mulheres?!
Esta diferença tem de existir, senão tudo toma proporções de tragédia grega, e sinceramente não há paciência. Se homens pedras de gelo são maus, homens demasiado sensíveis são piores ainda!
Como é natural, em todas as relações tem existir uma pessoa mais sensível e se é para haver uma parte mais delicada do que outra eu prefiro tomar essa parte como minha. Primeiro, porque é natural, numa relação a mulher é que chora, é que tem medo e (quando há muito descontrole) é a que faz as cenas. Segundo porque ver um homem a ter um ataque histérico e a gritar desenfreadamente quando o nosso ex liga não me parece uma cena linda de se ver e terceiro porque homens demasiado sensíveis e que mostram muito os sentimentos, é para desconfiar!
No entanto, devo dizer que não considero esta sensibilidade ou facilidade em demonstrar sentimentos uma fraqueza, acho sinceramente que é só uma maneira diferente de nos exprimirmos e que em nada quer dizer que não consigamos mandar um gajo à merda ou dar um murro na mesa e virar costas, em caso de necessidade . Quer dizer apenas que somos diferentes, e ser diferente é bom, é muito bom!
Não sei bem de onde vem esta diferença, mas acho que os filmes da Disney influenciaram muito a nossa (das mulheres) maneira de ser. Vimos a Bela Adormecida até à exaustão (eu pelo menos vi vezes sem conta) e quer queiramos quer não, e por mais que se repita que o príncipe encanto não existe, muitas vezes não conseguimos evitar de pensar naquelas tretas do amor para sempre, almas gémeas e outras parvoíces do género!
Mas uma coisa que me irrita, e que já foi discutido neste blog porque é enervante, é os homens acharem que lá porque nós eventualmente (e porque por vezes acontece, porque somos mulheres e não conseguimos evitar) pensamos num cenário cor-de-rosa, somos umas histéricas que os vamos prender e obriga-los a casar connosco…amanha!
Ninguém obriga ninguém a nada, a maioria das mulheres sabe perfeitamente (então se os senhores cooperarem ainda melhor) onde é que as coisas vão chegar (mesmo que isso seja a lado nenhum). O facto de pensar em todas as hipóteses só nos leva a ponderar o que queremos mesmo, e muitas vezes chegamos à conclusão que isso significa que não queremos nada, nem beijinhos, quanto mais uma coisa seria!
A mentalidade está a mudar, com um mundo inteiro de homens bonitos (graças a Deus!) porque que é que uma mulher se há-de querer prender? Porque que é que os homens acham que nós é que vamos sempre fazer cenas, obriga-los a esquecer os programas de amigos, chateá-los até à exaustão e querer mudá-los?
O facto de por vezes sermos mais sensíveis e de sabermos exprimir de forma adulta os nossos sentimentos não quer dizer que não tenhamos cérebro para perceber as coisas quando elas são devidamente explicadas, não quer dizer que tenhamos de ser umas chatas irritantes e acima de tudo, não quer dizer que o nosso objectivo primordial de vida seja casar e ter muito filhinhos!
O amor não tem necessariamente de meter nojo.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

À Primeira Vista

Este post tem como objectivo desfazer o maior mito relacionado com o amor… O amor à primeira vista.
Primeiro que tudo, deixem-me só dizer o quanto me enoja quando oiço alguém com a velha história do “assim que os nossos olhos se cruzaram soube que aquele/a era o amor da minha vida!”. Meus amigos, desculpem lá mas ninguém sabe que quer ficar com uma pessoa assim que olha para ela… Imaginem que depois não diz nada de jeito, que é uma atrasada mental e que não tem nada em comum convosco? Eu sou sincera, já fui vitima do amor à primeira vista… É verdade, apaixonei-me… POR ESTE MARAVILHOSO BLOG!!!

Na verdade, o comummente denominado “amor à primeira vista” não passa de uma reacção química do nosso corpo em relação ao físico de outra pessoa. Por outras palavras, é uma atracção física e não é mais do que a vontade de dar uma queca. Agora formar família??? Hmmm…. Não me parece.

Posso estar enganada, mas eu sempre pensei que para existir o amor “verdadeiro”, ou seja, para duas pessoas se aturarem o suficiente para juntar trapinhos e até aguentar uns anitos, era necessário que a personalidade encaixasse e tal e essas coisas. Mas depois oiço estas tretas do amor assim que vi aquela coisa “mai” linda e fico confusa. Então não é a beleza interior que interessa? Conseguem mesmo ver que “amam” uma pessoa assim que a vêem?

O pior é que isto parece coisa de gaja, mas tenho amigos meus que assim que vêem uma rapariga pensam logo que aquela é a futura esposa… E depois lá me vêm dizer que encontraram “a tal” e essas merdas pirosas. Eu só respondo muito MENOS e deixem de ser maricas!
Eu, embora não acredite no poder do verdadeiro amor, penso que é importante pelo menos trocar 3 ou 4 palavras com outra pessoa para se poder pensar que se sente algo por essa pessoa…
Talvez esteja errada, mas eu ainda gosto de avaliar as pessoas pela personalidade, embora não nego que há caras e corpos que nos deixam a pensar…

Mas de certeza que não é em casamento….

terça-feira, 1 de maio de 2007

O Meu Jardim

Ao lado da minha casa há um jardim. Um jardim onde reina a calma e a tranquilidade. Ideal para acalmar. E, infelizmente, ideal para namorar (já lá vamos). Desde sempre que apelidei aquele jardim como “o meu jardim”. É lá que passeio o meu cão; é lá que procuro um refúgio no Inverno, quando a chuva força a entrada por entre os ramos pesados das palmeiras; é lá que passeio durante o Verão, procurando uma sombra por entre os raios de sol que, bruscamente, insistem em atravessar a densa vegetação e é lá também que observo as folhas a caírem suavemente durante o Outono, numa bonita orquestra de tons cremes e castanhos. Tudo corre bem nestas 3 estações do ano. Eu diria mesmo: o meu jardim é perfeito.

Mas, eis que senão, quando por entre tempestades no Inverno e calores abrasadores no Verão, rompe a Primavera! Dou por mim a passear o meu cão, no meu jardim rodeada de margaridas, papoilas e jasmim. Só o cheiro das flores me arrepia e começo a espirrar como se não houvesse amanha. Mas, como se isso não bastasse, começo a assistir a um terrível e patético espectáculo: em cada recanto (e não apenas os escondidos; aliás, acho que fazem questão de me mostrar o quanto apaixonados estão) há um casal de namorados (ou quase..) partilhando carícias e miminhos. Era capaz de apostar que, num desses recantos não muito escondido, estava uma rapariga “montada” no amor (por assim dizer), agitando-se para a frente e para atrás, enquanto fazia uns quantos ruídos muito sinistros. Qualquer coisa como: “Hmmm, Ahhhh, Hmmmm, Ahhhhh”.

Eu posso merecer muita coisa. Mas eu NÃO mereço isto!!
Comecei com contracções (não, não estou grávida) e, de repente, um líquido azedo começa a subir-me para a boca (primeiro, um pequeno líquido azedo; depois, um avultado líquido azedo). Quando dei por mim, tinha coberto (não da maneira que aquela menina estava a “cobrir” o namorado) as lindas margaridas, papoilas e jasmim de uma substância creme com bocados verdes (curiosamente era da mesma cor da sopa que comi ao almoço).
O MEU jardim estava transformado num antro sexual!! Odeio a Primavera!! Odeio o Amor!!

A única frase que me veio à cabeça foi “o amor mete nojo”!!

segunda-feira, 30 de abril de 2007

O Messenger

Ultimamente parece que o grande meio de comunicação para mostrar o quanto se ama uma pessoa é o messenger.

Este brilhante utilitário permite aos apaixonados trocar mensagens, sendo que ainda tem mais uma excelente função: mostrar a TODA a gente o quanto se está apaixonado. Assim, é comum ver amigos ou conhecidos nossos com nicks como “és a minha princesa” ou “amo-te muito fofinho”. MAS O QUE É ISTO?!
Tipo, muitas vezes chego a casa, depois de um dia a levar com demonstrações de afecto irritantes na rua, no café, nos transportes, etc, e ligo o computador para descontrair um bocado e falar com amigos (sim, tenho amigos) e o que é que vejo? Nicks melosos, cheios de lindas mensagens de amor! Já não basta ter levado com beijos e marmelanços o dia todo ainda tenho de saber que A é o mundo de B ou que X quer ficar com Y para sempre – AMPS?

Por favor, eu não tenho de saber da vida privada de ninguém! Guardem os vossos nomes carinhosos para vocês mesmos! Como alguém escreveu um dia num comentário “há coisas que devemos guardar para nós”… Como por exemplo, o facto de chamarmos coelhinho/a ao nosso namorado/a e pormenores sexuais. Sim, porque não há nada melhor do que ligar o messenger e ver a seguinte mensagem no nick “adorei a noite passada – AMO-TE!!!”

Sinceramente até aceito que o messenger seja bastante funcional para os casais. Afinal, poupa-se dinheiro no telemóvel e até pode servir para apimentar a vida conjugal… Mas sinceramente, percebam que vocês têm outros contactos que conseguem ver o vosso nick e que não têm nada que estar constantemente a receber as novas informações de como estão as vossas relações, quantos meses de “namoro” têm e o quanto estão felizes por terem encontrado a vossa suposta cara-metade.

Para dizer a verdade, as mensagens nos nicks que eu gosto de ver, para além das que publicitam este maravilhoso blog, são as de ódio e de amargura. É tão FOFO quando alguém mete no nick uma mensagem como “tudo o que é bom acaba L” ou “tenho o coração destruçado…” . Mas pronto, isto sou eu que sou uma frustrada e ninguém me deseja…
Enfim… O messenger é sem dúvida das maiores invenções da nossa era, mas utilizem-no para os melhores propósitos, não para meter nojo com constantes declarações de amor!

domingo, 29 de abril de 2007

Escolham um lado e fiquem lá

Nos temos mais recentes, como todos já devem ter reparado, estamos em plena revolução sexual onde tudo é permitido, onde as pessoas querem tudo a que tem direito e onde as nossas queridas pudicas (ver post anterior) cada vez têm mais trabalho em actuar discretamente! Homens com mulheres passou a ser o normal corriqueiro e para muitas pessoas já sem qualquer tipo de interesse, neste momento o céu é o limite (discutiremos limites futuramente)!

Homens com homens, são gostos, dizem que quem vai já não volta (o que eu acredito), não falta nada e portanto quem gosta, gosta para sempre. Quando o caso é mulheres com mulheres a coisa muda de figura, por mais esforços que haja, por mais que uma mulher conheça bem o corpo da outra, falta sempre qualquer coisa fundamentalmente indispensável (digo eu!).
E existe ainda uma terceira opção, aquela que venho aqui discutir hoje…Bissexuais! Aqueles senhores/as que não são carne nem peixe, que não são preto nem branco, que tanto gostam de homens como de mulheres, que não sabem ainda em que lado estão e que portanto não estão em lado nenhum!
Sinceramente não adoro de surpresas, não acho piada a revelações de ultima hora e não gosto de ver amigas minhas a dizerem “o meu namorado apaixonou-se por um gajo” depois de lhes ter dito durante anos de namoro “tu és a única mulher que eu vou amar na vida”…o que realmente não era mentira, mas também não era verdade! Porque não dizer antes “tu és a única mulher que eu vou amar na vida, mas homens vou amar muitos”?

Não quero ser mal interpretada, já tive amigos homossexuais e bissexuais e gosto muito deles, a minha única questão aqui prende-se com o facto de não colocarem um post-it na testa a avisar e agirem como se a situação fosse naturalíssima, omitindo pequenos pormenores como o facto de a ex ser na verdade um ex, achando que isso não faz a mínima diferença! Faz toda a diferença amigos, se há pessoas que levam na boa a situação, há outras que não, e sinceramente viver com a imagem do meu “namorado” com outro na cama não é uma coisa que me traga paz de espírito!

Muitos estão neste momento a chamar-me retrógrada, tacanha, menina, etc…podem-me chamar o que quiserem. Eu não me importo nem censuro quem faz, agora dêem hipótese de escolha, sem argumentar “ah mas se eu contar ela deixa-me”. Pois deixa, e então? A isso chama-se livre arbítrio, cada um come daquilo que gosta mais.

P.S: Omiti o caso inverso, partindo do principio que nenhum homem se importaria de ter uma namorada com tendências lésbicas!

sábado, 28 de abril de 2007

Quando Elas Os Decidem Levar Às Compras

Cá estou eu para falar de um tema, na minha opinião, deveras interessante: quando elas os decidem levar às compras.

Todas as namoradas, principalmente no início de uma relação (porque depois de alguns meses eles já não caiem nessa) gostam muito de ir às compras com a sua cara-metade. E eles, porque querem demonstrar o quão apaixonados estão, alinham. E ainda bem para nós, solteiras e solteiros, que podemos ver o magnifico espectáculo que estes casalinhos proporcionam dentro e fora das lojas.

Vamos por partes. Podemos separar estas "compras em conjunto", em duas fases distintas. A primeira fase que é aquela em que o namorado entra na loja e a segunda fase em que o namorado, apesar de ainda ir às compras com a respectiva, já não entra na loja, limitando-se a ficar à porta. Dentro da primeira fase, podemos ainda fazer uma separação em outras duas fases: aquela em que ele não opina e aquela em que ele já opina (e como tal, num futuro muito próximo e para evitar discussões, já nem entra na loja). Resumindo:

Fase 1: Entram na Loja
a. Opinam
b. Não Opinam

Fase 2: Não entram na Loja

E agora, descrevendo detalhadamente o que se passa em cada fase, vamos começar pelo princípio (obviamente). Isto é, quando eles entram na loja e não opinam. Esta fase é muito boa, pois ao fim e ao cabo, limitamo-nos a ver-nos (nós mulheres) muito contentes e histéricas a tirar tudo o que é cabide com roupa e a atirar para cima do pobre coitado, cuja tarefa não é nada mais, nada menos que a de burro de carga. Pode, ocasionalmente surgir uma pergunta retórica do género: “O que é que achas?” para o respectivo. Mas não passa disso, uma pergunta retórica, porque além de não querermos saber a resposta, ele limita-se a encolher os ombros como quem diz: “Tu é que sabes.”

Já na segunda fase desta primeira fase (i.e. 1.b), podemos assistir a algumas discussões dentro da loja, porque eles já opinam. Basicamente quando fazemos a pergunta retórica, eles acham que deixou de ser retórica e têm que dar uma opinião. Lá vem então as frases do costume: “Não achas isso muito decotado?”, “Isso é um bocado curto… Deves querer que todos olhem para ti!” ou então um famoso “ISSO É SUPER TRANSPARENTE! TU SÓ PODES ESTAR A GOZAR COMIGO!”. Obviamente que estas exclamações são muitas vezes ditas com um tom um pouco exaltado, chamando a atenção de todos os transeuntes e regra geral, acabando numa discussão em que a frase mais comum é: “Foi a ultima vez que vieste as compras comigo.” ou “Foi a ultima vez que vim as compras contigo.”. Mentira. Ainda falta a fase 2.

Esta última fase, a fase 2 é a melhor para os homens. É aquela fase em que, para evitar discussões, se limitam a fazer de burro de carga e chegam inclusive a gozar com os outros homens que ainda estão na fase 1. Limitam-se a ficar à entrada da loja a carregar/guardar os sacos de compras de outras lojas (continuando a serem burros de carga) e fumando um cigarrinho (os que fumam). Geralmente é um bom sítio para travar novas amizades (do mesmo sexo, claro).

Quem não acredita nesta minha teoria, que se desloque a qualquer loja feminina (Bershka, Pinkie, Zara, etc.) do Centro Comercial Colombo (ou outro do género), num sábado/domingo à tarde e verifique pelos seus próprios olhos.

Fiquem bem e boas compras com a respectiva/o. :*

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Serão 2 ou 1 só?

Depois de muito observar, descobri um facto muito curioso e enjoativo. É que, após algum tempo de relacionamento, os casais sofrem uma transformação, tornando-se num só ser.
O mais engraçado (estou a ser MUITO irónica) é que esta metamorfose acontece tanto a um nível físico como intelectual.

A maioria dos pombinhos começa mesmo pela parte física. É comum ver-se um casalinho e não se conseguir perceber onde começa um e onde acaba o outro. E isto tem uma explicação, é que, por exemplo, ela está ao colo dele e estão a dar daqueles beijos nojentos (cheios de troca de fluidos e com línguas completamente trocadas) que só enojam os restantes presentes. E isto já de si é uma enorme falta de respeito, porque ninguém tem de levar com estas demonstrações exageradas de afecto em público! O pior é que mesmo na rua, este mutante não se consegue separar. Andam agarradinhos na rua, mãozinha dada ou, pior ainda, com as mãos no bolso do rabo um do outro. Que irritante! E passam por cima de tudo e todos. Quantas vezes não levei já encontrões apenas porque os lindinhos não se podem separar? Ao menos desviem-se! Ah, mas depois tinham de soltar a mãozinha ou parar de apalpar o rabo da alma gémea por 5 SEGUNDOS!

Passemos então à outra parte: a intelectual. Esta “fundição”, embora seja mais discreta, é igualmente irritante. Trata-se da perda de duas identidades individuais para se criar uma só: a do CASAL. O primeiro sinal de perigo? Quando começam a responder em uníssono “nós isto” ou “nós aquilo”. Eles começam a auto denominar-se “nós” e nós começamos-nos a referir ao casalinho como “eles”. Deixam de existir duas pessoas para passar a existir uma só.
Os amigos solteiros passam a ser os coitados que ainda não encontraram aquele amor maravilhoso, e as actividades passam a ser feitas em conjunto. E quanto a actividades em conjunto… Bem isso dá para outro post…

O meu objectivo com este post é simplesmente criticar aqueles casalinhos super irritantes que se acham muito bons e mais felizes que os comuns mortais que estão solteiros, e resolvem mostrar a todos os minutos o quanto estão apaixonados. Não se desgrudam nem respeitam quem está ao pé deles.
Tipo, ainda não perceberam que beijos e carícias constantes, bem como o responderem sempre ao mesmo tempo enojam as pessoas que estão num raio de 1 km?

LARGUEM-SE por um minuto!!! Ou então vão começar a ver muitos vómitos à vossa volta!

E assim me despeço, mais uma vez com muito AMOR e beijinhos fofos (mas não daqueles nojentos!)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Deus é fiel. E você?

Recentemente temos recebido algumas críticas de pessoas que estão muito apaixonadas e que se sentem particularmente atingidas pela pequena partilha de conhecimentos que aqui expomos, sem perceberem que este blog em nada denigre o amor! Nós apenas ridicularizamos o facto de algumas pessoas o demonstrarem de forma excessiva e por vezes até forçada, na esperança de serem objecto de inveja por parte dos outros que estão sozinhos e felizes (é que há pessoas que até gostam de ser solteiras, esquisito não?). Como escrevi num comentário há uns blogs atrás, o amor é para dois, não é para tentar convencer o mundo com clichés pseudo-românticos que ele existe.
Toda gente já gostou alguém (e por incrível que pareça, até eu), já se desiludiu, já foi ridícula, já foi trocada e já sofreu, e por isso mesmo conseguimos falar sobre estes temas…porque já aconteceu connosco. Nunca poderíamos escrever um blog sobre coisas que não sabemos, parece-me lógico!

Já que eu hoje estou numa de sinceridades, queria tocar num tema que só por si gera muita polémica – Fidelidade ou infidelidade eis a questão?
Se forem mulheres e solteiras, neste momento estão a abanar a cabeça e a pensar “nenhum homem é fiel”; se forem comprometidas, a coisa muda e é mais do género ”nenhum homem é fiel excepto o meu”; já se forem homens…bem, sabe-se lá o que é que os homens pensam mas eu diria que era qualquer coisa como “nós conseguimos ser fiéis, às vezes!”.
A questão aqui não se prende somente com a infidelidade (haverá outros posts com certeza para o tema) mas naquilo que a palavra em si abrange.
É quando se dá um beijo a outra pessoa que não a respectiva namorada? É apenas traição quando se vai para cama? Ou é traição assim que há qualquer intenção de se fazer qualquer coisa com outra pessoa?

E volto novamente as citações porque estas são as minhas preferidas:
1. “Eu não te trai, eu só falei com ela no MSN, mas foi uma conversa de amigos, juro!”;
2. “Não sejas parva, eu amo-te só fomos sair juntos porque o namorado a deixou e ela estava muito triste”;
3. “O que? Já é tão tarde? Desculpa sabes como é quando eu me junto com eles, copos e tal, deu para tarde! Raparigas? Não nenhuma, foi só gajos mesmo!”;
4. “Eu e ela?!? Mas tu estas doida ou quê?”.
Claro que esta ainda é a parte das negações, mas a minha preferida mesmo é a parte das justificações:
1. ”Eu estava muito bêbedo, e não tive culpa ela é que me saltou para cima.”;
2. “Porque nos tínhamos chateado, e eu pensei que tínhamos acabado, logo não foi traição”;
3. “Sou homem, tens de compreender!”;
4. “Aconteceu, eu não queria. Mas quando vi já estava”.
É realmente brilhante, um espírito criativo que me surpreende, a sério! Homens e a sua imaginação de Walt Disney, fascinante!

Mas o meu ponto neste post não é critica-los, porque também já vi muito boas meninas a fazer o mesmo, muitos namoros fofinhos e queridinhos em que ou se traem mutuamente (e ai o céu é o limite) ou o homem nem sequer sabe o que se está a passar (e nem nunca vai saber, as mulheres não negam nem justificam, simplesmente nunca aconteceu!).
O meu ponto aqui, e vendo os exemplos acima (que são reais), é que diferentes pessoas, independentemente de serem homens ou mulheres, consideram que a palavra traição significa coisas diferentes. Eu não posso falar pelos outros, mas posso dar a minha opinião, que nem sempre é coerente, visto que “só quem calça a bota é que sabe onde esta lhe aperta”.
Traição é quando a outra pessoa (aquela com a qual fomos traídos/as) é importante para o nosso/a namorado/a (aqui só estou a falar de relacionamentos sérios porque admito que no contrato de “amizade colorida” a “traição” seja permitida), independentemente daquilo que eles façam, quer seja conversinhas até de manhã, mensagens “de amigos”, beijinhos ou queca. Desde que haja interesse e a outra pessoa não seja indiferente há traição!
O tema é discutível, e mesmo quem já tem opinião formada sobre o assunto, na prática pode não achar piada a algumas gracinhas “sem importância” que o seu “amor” faça a outras meninas. Como sempre, somos todos muito liberais, até nos tocar a nós!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Alianças de Namoro

Escrevo hoje sobre um tema deveras intrigante.
Afinal, o que leva alguém a usar uma aliança de “comprometido”?
Podem-me responder, ah e tal, é uma prova de amor… Será? Sem dúvida que é mais uma prova de como o amor mete NOJO!!!

Reparem bem, qual é a finalidade da aliança? Mostrar que se está apaixonado e a namorar com a pessoa amada? Hmmm… Cá para mim é mesmo para marcar território.

Se ambos os pombinhos enamorados decidem adquirir esta linda peça de joalharia (as fininhas de ouro amarelo então são lindíssimas… BAHHH) é porque querem mostrar ao mundo inteiro que são comprometidos. Agora a questão é: mas comprometidos a quê? A casar? Ah não, a não trair nem magoar a cara-metade. Ou será que a aliança apenas é usada como forma de impedir olhares lascivos por parte de outras pessoas?

Em última análise, a aliança é então usada como forma de impedir possíveis traições. O que a maioria dos casalinhos “comprometidos” não sabe é que usar aliança atrai olhares, e que estudos revelam que pessoas que se mostram comprometidas são mais atraentes para os solteiros.

Mas o caso mais grave é quando apenas um dos pombinhos decide oferecer a aliança… Por exemplo, num festejo de meses de namoro ou assim. A outra parte do todo que é o casalinho vê-se assim coagida a usar a anilha dos pombos correio (como gosto de chamar). O pior é quando aquele amor eterno afinal é efémero e acaba… Bem, nesse caso o adquirente bem pode esquecer a aliança que ofereceu. E olhem que eu já assisti a verdadeiras guerras para que alianças fossem devolvidas. Aliás, esta é outra questão interessante, para que querem as alianças de volta? Para dar ao próximo grande amor (ou não)?

Para finalizar, eu só sei que quando vejo um casalinho na rua de mão dada com os famosos anelitos a brilhar até me arrepio. Bem, gostos não se discutem, mas também tanta coisa com um simples anel que não serve para nada e que traz tantas discussões… Sim, porque outra discussão é quando um pombinho quer comprar a aliança e o outro não quer… Bem, é realmente muito chato, porque depois a discussão gerada é sempre a mesma: tu não gostas mesmo de mim, se não usavas… Para quê isto???

Se para mostrar o amor é preciso usar um anel de marcação, então o amor é mesmo uma coisa horrível!

Muito AMOR para vocês todos e comprem muitas alianças (de preferência de cada vez que têm um novo amorzinho)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Um homem é aquilo que come...

Tal como a amiga “gajo”, também eu tenho alguns amigos “gajos”, uns por imposição minha (sempre foram amigos e isso não vai mudar), outros porque, aos poucos e sem eu perceber, me fui tornando a “amigona”, a “porreira”, a “simpática” e a “querida”. Contudo, acho que com o tempo, fui deixando isto acontecer cada vez menos vezes. Como já foi dito antes neste blog, quando uma mulher se preocupa com um homem e porque não quer ser “one of the boys”, e como eu costumo dizer amigos já tenho muitos, e não obrigado não preciso de mais, sem segundas intenções não quero!
Mas, tendo adquirido amigos homens nas circunstâncias anteriormente referidas, acontece-me com alguma frequência ser incorporada em conversas exclusivamente masculinas (experiências únicas, confesso) onde tento entender um bocadinho mais destas mentes fascinantes.
Obviamente que o tema de conversa é normalmente o mesmo…miúdas, sexo, miúdas outras vez (ou gajas, e esta diferença é bastante acentuada nas conversas), sexo, sexo, sexo! Os homens não variam muito os temas (pelo menos quando eu estou presente) por algumas razões:
1. Porque gostam de estar a falar e dizer:” é assim não é?”;
2.Porque é qualquer coisa que me diz respeito (visto pertencer ao sexo feminino) e;
3. Porque é quando desce o nível que sobe o interesse (ou a palhaçada).
Podia estar aqui eternamente a expor-vos aquilo que já aprendi com os “gajos” durante uma das mil conversas que já tivemos quando eu digo “finjam que eu não estou aqui”, mas prefiro focar-me essencialmente no “conheci uma gaja, (…) boa como tudo, (…) falamos uma beca e tal, (…) um bocado porca, (…) comemo-nos (…)”. Mas o que é isto meus amigos?!? Se ela é uma beca porca, para quê comê-la, e pior, para quê referi-lo em conversa?

(E agora vou entrar num campo em que já não me refiro aos amigos do peito, porque esses podem-me dizer tudo, mas aos “amigos-potenciais”, que muitas vezes acham que uma rapariga vai ficar deslumbrada se souber o quanto ele é bom por já ter comido grandes “aviões”).

Eu percebo que são homens, que ela era boa, que se atirou a vocês, e se é uma vez por outra, intercalado com mulheres decentes (que também há aos molhos por ai!), até não acho terrível…toda gente já teve más noites e coisas que não se quer lembrar (e mesmo que queira não consegue porque o álcool era muito!), agora sistematicamente, só comer gajas porcas, só porque elas se atiram a vocês, e porque a noite já estava perdida mesmo e porque não conseguiram evitar…calma lá, nem tudo o que vem à rede é peixe!!
Digamos que ter requisitos mínimos é uma coisa muito bonita, e é claro que cada um tem os seus…mas antes de “saltarem a espinha” da primeira gaja que vos aparecer a frente tentem pensar (com o cérebro desta vez, por favor) se algum dia na vossa vida era capazes de a apresentar aos vossos pais, ok…talvez isto seja exagerado, mas se eram capazes de contar a mulher da vossa vida (em tom de café) que um dia tiveram na cama com aquela gaja.
Se não eram capazes de apresentar e muito menos de contar, têm duas alternativas: ou deixam a moça na vontade e se vem embora (nenhum homem é capaz, mas podem tentar ser os primeiros) ou fazem-no e não contam a ninguém, aquilo que ninguém sabe é como senão tivesse acontecido! Agora por favor, mas por favor, se comeram 1000 gajas e se dessas, 990 não tiveram a mínima importância, não partilhem, guardem a informação para vocês e para os vossos amigos efectivamente gajos.
Como mulher é minha obrigação dizer que não há nada que acabe mais com a vontade de dar beijinhos a alguém do que saber que essa pessoa já beijou outras 1000 que não preenchiam os mínimos aceitáveis…um homem é aquilo que come!

sábado, 21 de abril de 2007

Tomar VS Beber

Caríssimos e caríssimas leitoras, certamente já todos se depararam com a situação de convidar uma amiga ou amigo para um simples café. Umas vezes com uma determinada intenção, outras vezes com outra. Umas vezes são apenas uns amigos que vão BEBER um café, outras vezes são “amigos” que vão TOMAR café. E friso bem a diferença entre o tomar e o beber, pois é sobre ela que vai recair grande parte deste post.

Pois bem, sendo eu uma jovem do sexo feminino assumidamente heterossexual, quando convido uma amiga para um café, seja a que horas do dia for, na mensagem que lhe mando ou no telefonema que lhe faço é a expressão “BEBER CAFÉ” que uso. Não quero, com toda a certeza, bater coro a essa minha amiga nem tão pouco mostrar-lhe que estou interessada em “pitá-la” (peço desculpa se a palavra está mal escrita, mas o meu dicionário de casa e do computador não a reconhece, mas sei que é uma expressão muito usada nos dias que correm).

No entanto, quando esse convite já é feito a um rapaz em que deposito esperanças para além da amizade e não conto ouvir a famosa frase do “Gosto muito de ti, mas como amiga!”, a expressão que uso é certamente “TOMAR CAFÉ”.

Não me perguntem o porquê desta distinção, não me perguntem porque é que a uso, mas a verdade é esta: Beber café vou com os meus amigos e as minhas amigas. Tomar café, vou com o meu engate do momento.

E agora que este assunto do beber e tomar está esclarecido, vamos lá falar daqueles lances que às vezes somos obrigados a visualizar quando vamos beber café. Sim, porque quando vamos tomar café estamos mais ocupados no nosso lance do que no dos outros. Sendo assim, já todos certamente viveram a situação de na mesa à frente ou ao lado daquela onde estão sentados, estar um casalinho ainda não enamorado, mas certamente já apaixonado, a trocar palavras carinhosas e histórias passadas de modo a conhecerem-se melhor. Certamente que esta situação não se passa como nos filmes e séries que vemos, mas tem muitos pontos em comum. O que me chateia realmente é ter que estar a ver estes momentos carinhosos de duas pessoas que mal se conhecem. Tenho sempre a sorte incrível de me sentar no sítio onde por muito que desvie o olhar, vejo sempre estas cenas (tipo quando vou ao hipermercado e escolho sempre o carrinho com a roda empenada). Depois é óbvio, não consigo desviar o olhar. Precisamos de estar em constante aprendizagem, mas muitas vezes, estes lances dão sempre um bom tema de conversa para o café em questão, fazendo as minhas delicias e as dos meus amigos/as também.


Na minha opinião há cafés próprios para estes momentos. Assim de repente só me lembro do Vela Latina aqui em Lisboa, na zona de Belém (talvez por não ser muito amante dos lances nos cafés). Já lá dei grandes risadas quando fui BEBER café. A partir das 21 horas podem ver-se por lá grandes bate-coros. Se souberem de mais algum estabelecimento que preencha estas características, por favor não hesitem em colocá-lo aqui, estou sempre disposta a conhecer novos sítios para ir tomar café ou então para ir quando estiver muito em baixo.

Fiquem bem e TOMEM muito café.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Amor = Loucura???

Já todos sabemos que o amor é mesmo nojento. Por amor, as pessoas fazem as figuras mais tristes do mundo e o que é mais grave é que o fazem com gosto e alegria.

Como pessoas atentas à actualidade que somos, não podemos deixar de reparar que a rubrica “Tesourinhos deprimentes” do excelente programa “Diz que é uma espécie de magazine” desta semana, estava em plena sintonia com os nossos ideais. Vejam só este pequeno vídeo:

Existem aqui várias considerações a fazer. A primeira, positiva, é que, no primeiro caso, foi a rapariga quem tomou a iniciativa de pedir em casamento a cara-metade. Bem, isto também pode ter uma explicação bastante lógica, a de que ele nunca mais se decidia e ela, como fã do “ou é ou não é” ou como desesperada para casar, decidiu avançar. Até aqui tudo bem, mas ir a um programa de televisão alterar uma música do David Bowie para fazer este tipo de figuras??? Muito MAU!

Mas o segundo caso ainda é pior. Atentem na letra da música: “ Foi em Lisboa capital (pausa) da cultura que um beijo soube bem”, mas só um beijo soube bem? E vão casar??? E depois, a melhor parte: “A poluição estava perto, mas o meu amor também”…. O QUÊ????? Mas isto é bonito??? É amoroso??? NÃO! É APENAS NOJENTO E DEPRIMENTE!

Realmente, este programa devia de ter muita audiência. E vai daí não sei, com tanto casalinho enamorado e disposto a fazer este tipo de figuras.

O que ainda é mais deprimente é que isto era um concurso, portanto o prémio deveria de ser deveras aliciante… Mas não, uma lua-de-mel em Madrid? MADRID??? É pá, muito menos.

De qualquer forma, estes dois casalinhos já eram adultos. O que é realmente preocupante é que até já as crianças têm a necessidade de declarar o seu amor, e não o fazem de uma forma saudável… Ora vejam:

É preciso comentar???

Reparem na quantidade de vezes que esta pobre criança diz “Eu amo-te!”. Que desgraça! Para mim, a culpa é da televisão e dos programas que dão e que ensinam desde pequeninos que é óptimo amar e demonstrá-lo. Os Morangos com Açúcar estão a destruir uma geração de crianças inteligentes, que poderiam ser adultos fortes e interessantes, não fosse o facto de lhes ser ensinado que o amor é lindo…

Bem, vou-me despedir com a esperança de que, no futuro próximo, figuras destas deixem de ser feitas. Espero que tenha ficado mais que provado que o amor traz loucura, pois ninguém no seu perfeito juízo faria este tipo de acções…

Bem hajam!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

“Eu não sou de curtes”

Certamente que todos os presentes já se depararam, pelo menos uma vez na vida, com este espécime de mulher. Aquelas senhoras tão pudicas, mas tão pudicas que nunca na vida deram sequer um beijinho, a qualquer homem que, não seja no mínimo namorado. Estas senhoras são o típico bem comportado (pelo menos aquilo que os nossos olhos vêem), elas passam directo da mãozinha dada para o namoro de anos, seguidinhas de um casamento eterno em que tudo é perfeito, onde impera o respeito e a amizade (e as traições!).
Estas meninas (até seria feio chamar de outra maneira) não se importam nada em dizer a quem quiser ouvir, sejam homens ou amigas, que nunca curtiram com ninguém e muito menos que alguma vez o quiseram fazer. Estes paradigmas de virtude, olham para as pessoas normais (sim, porque eu considero-me normal) com olhos de critica descarada e censura pidesca (o que eu devo confessar me irrita solenemente!), achando que assim conseguem o tal “relacionamento sério” que tanto almejam, porque afinal os homens gostam de mulheres serias! Estas senhoras têm o descaramento de olhar para mim de lado (certamente que não devo ser a única a sofrer deste mal), chamando-me doida varrida (e coisas demais que não vale a pena referir), e pior de tudo, acham que podem e devem dizer tudo para me ajudar a ser uma menina de bem, como elas. E a minha pergunta é…mas quem é que quer ser uma menina de bem?!?
Agora o que eu não entendo, é porque que é que eu tenho de ser criticada por um ser (que não tem outro nome) que acha que está acima do bem e do mal, e que julga tudo aquilo que não sabe e que não conhece, como álcool (elas não bebem), cigarros (elas não fumam), umas pequenas brocas (isto seria o final da macacada), borgas (3h da manha já não é hora para uma senhora andar na rua), sexo (sim porque para quem não sabe estas meninas vão virgens para o casamento) e qualquer outra coisa que implique diversão, nem que sejam uns inocentes beijinhos a um gato qualquer, que não dava mesmo para evitar!
O mais engraçado destas meninas, é que até uma determinada hora (normalmente de dia) e com umas certas pessoas (que não o respectivo namorado) podem fazer tudo, seja usar decotes que fazem um gajo virar a cabeça (com brilhantes nas mamas, para chamar bem a atenção dos mais distraídos) ou fazer algumas actividades menos próprias que não afectem a sua tão afamada pureza, conseguindo até mesmo negar firmemente que traíram o namorado quando toda gente já sabe (menos ele, obvio), acrescentando um “que horror” no final!
Sinceramente não percebo qual é o objectivo de passar a vida inteira a fingir que se é uma menina casta e envergonhada quando se é a maior pega da paróquia! Mas claramente eu é que estou enganada…

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A Nossa Música

Porque é que todos os casais têm que ter uma música, romântica claro está, associada a um qualquer momento especial? E porque é que todos os casais têm a sua música?

“Amor está a dar a NOSSA música. Amo-te tanto…”

Pff… Num breve e pequeno inquérito que fiz a 5 pessoas enamoradas, 4 delas confessaram ter uma música especial com a cara-metade, a que apelidam de NOSSA. Sim, porque compraram a música.

Mais, porque é que cada vez que ouvem A Música, têm a fantástica ideia de manifestarem publicamente o que sentem um pelo o outro, geralmente num beijo (se é que se pode chamar de beijo aquela batalha de línguas, que por vezes termina com as bocas a afastarem-se enquanto o fio de baba continua a unir estes dois corações tão apaixonados) que dura cerca de 3/4 minutos, consoante a duração da musica?

E a escolha das músicas? E a letra das músicas? Vamos tomar por exemplo, um tema do jovem sucesso português, André Sardet, que ultimamente tem estado muito na berra, e analisemos ao pormenor o conteúdo do refrão:

Eu Não Sei O Que Me Aconteceu
(Nós também não, mas ainda bem que te aconteceu, senão não estávamos aqui a comentar-te.)
Foi Feitiço O Que É Que Me Deu
(Feitiço???? Se calhar foi macumba, tendo em conta o que aí vem a seguir.)
Para Gostar Tanto Assim De Alguém
(Vá lá, ao menos usas o gostar e não o amar… Três pontos para o Andrezinho.)
Como TU
(Como tu? Mas isso é suposto ser algum elogio? Cada vez que ouço isto, só consigo ver o lado depreciativo da coisa: “Como tu, meu monte de merda… És tão mau, tão mau, tão mau que eu não percebo porque é que gosto de ti”).

Poderia estar aqui horas e horas, a enumerar grandes sucessos de músicas, portuguesas e estrangeiras, que se a letra fosse analisada ao pormenor, os casais pensariam duas vezes antes de a eleger como A Músic: João Pedro Pais, Paulo Gonzo, Christina Aguilera , Mariah Carey, bla bla bla…

Há várias coisas que me irritam e revoltam neste tema:
1. O facto de ir no carro, ouvindo rádio, e só darem músicas deste estilo;

2. Estar parada num sinal vermelho, ter um casal enamorado no carro à frente trocando carinhos e palavras bonitas (possivelmente porque está a dar A Música) e quando o sinal fica verde o casalinho, alheio ao mundo stressante do trânsito, continua no seu momento mágico, até que algum brutamontes, geralmente taxista ou camionista, quebra esse momento com uma forte e prolongada buzinadela;

3. Ou então, quando ainda andava de transportes públicos e via casalinhos a partilhar os fones do discman (sim, na altura não havia mp3’s para ninguém), ouvindo A Música e trocando o já mencionado “beijo” para demonstrarem o que sentem um pelo outro. A presença de 3ºs naquele espaço era ignorada, fossem jovens, velhos ou crianças, que crescendo a ver espectáculos destes só podem ficar iguais ou piores;

4. E por aí fora...

Também poderia passar horas a explicar o que me irrita solenemente nas músicas românticas associadas a casalinhos e respectivas manifestações de amor quando a ouvem. Mas como o post já vai longo, retiro-me para ir ouvir um granda sonido romântico. Porque eu escrevo isto tudo aqui, mas sou uma incoerente, frustrada e revoltada com a vida e o amor porque ninguém me quer. Como já disse anteriormente, quem diz a verdade não merece castigo. Aliás, merece. Tenho que ser incoerente.

Beijinhos fofos e apaixonados meus querido leitores *

terça-feira, 17 de abril de 2007

A Mágoa

Desta vez não vou falar de coisas ridículas, nem tão pouco fazer piadas de situações de frustração.
Falar de rejeição é sempre difícil, mas quem é que nunca foi rejeitado? Este post é exactamente sobre este tema. No post “ Porquê a Amiga “Gajo””, ridicularizei o facto de algumas raparigas serem comummente tratadas como um dos rapazes. Embora esta situação traga alguns dissabores, o facto é que a amizade deve ser SEMPRE a prioridade. Por ser tão amiga de alguns rapazes é que quero desfazer aqui um mito: não são só as raparigas que saem magoadas das relações e das rejeições, também há por aí muito rapaz a chorar pelos cantos por causa de gajas que lhes dão trela para depois só se armarem em verdadeiras BITCHES!!!
Realmente, o amor não é sempre fácil e justo, mas não podemos ficar arrasados com todas as vezes que algo não corre como esperamos. Nestes momentos, os gajos têm de recorrer aos amigos, mais às amigas “gajos”, e as gajas recorrem às amigas.
De qualquer forma, uma vez que este blog tem sido mal interpretado algumas vezes, quero deixar bem claro que nós não odiamos os rapazes nem pouco mais ou menos. Apenas detestamos certas situações que, apesar de fazerem parte da nossa vida, podiam por vezes ser evitadas.
Posto isto, como amiga “gajo” que sou, gosto muito dos meus amigos, e por isso, tal como prometido, vou aqui expor mais uma situação absolutamente revoltante. Tudo bem que sou gaja, mas eu não ando para aí armada em cabra! Meninas, não havia necessidade… Pegando num anterior post: ou é ou não é!
Quantas vezes já vieram amigos meus falar comigo por causa daquela rapariga especial com quem têm um clima, acham que é a tal, desta é que é e, dias depois, chegam ao pé de mim, lágrimas nos olhos, a falarem de como ela lhes deu uma tampa sem dó nem piedade, porque não tinham percebido que eles estavam interessados… Bem, o que se aplica aos rapazes indecisos também se aplica a este tipo de gaja: CRESÇAM!!! Não tenham medo de iniciar algo, não é preciso logo ter um “namoro” nem dizer “amo-te muito”, mas porque não dar uma voltinha quando há interesse?
Pessoal, especialmente os rapazes, não chorem por quem não vos merece. Quanto às gajas que fazem os gajos sofrer só por diversão:

DEIXEM DE SER P****!!!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

As ex-qualquer coisa!

Todas já fomos ex-namoradas, de uma maneira ou de outra, já estivemos numa relação e saímos dela, e assim que isso está assumido está tudo mais que certo! É o nosso ex, vivemos uma história juntos no passado, já acabou…No entanto, mal sabemos nós que atormentamos, só por existirmos, as actuais namoradas ou curtes dos nossos ex-namorados. Facto que nos é totalmente indiferente, sendo muitas até bem giro (não conseguimos mesmo evitar isto, desculpem), vê-las com ciúmes, a fazer cenas só porque aparecemos numa festa ou num café onde ele está e o cumprimentamos normalmente, obviamente não como cumprimentamos o carteiro (isso seria esquisito!!), mas para nós é o normal!
Agora quando é ao contrário, bem quando é ao contrário já está tudo a correr mal. Contudo não há maneira de escapar, conhecer um homem decente (isto já para não dizer normal), que nunca tenha tido uma namorada ou umas quantas “amiguinhas”, ou ambos, é no mínimo improvável, para não dizer mesmo impossível, logo não há escolha temos que ultrapassar e de cara alegre, sem cenas (que não há nada pior!).
Com pessoas de mau feitio as coisas tornam-se muitas vezes complicadas, não sei explicar porque, mas o simples facto de mencionar o nome, já é irritante, já trás aquela pontinha de… não é ciúme, é mais insegurança, mesmo que o nosso namoro esteja muito firme e no auge da paixão! E agora quando não está, quando está tudo no princípio e um rapaz que parecia tão perfeito (pelo menos na primeira semana) começa uma frase a dizer: “A minha ex não fazia assim…”, ou mesmo “Com a minha ex fui conhecer…”, e porque não (e quem sabe senão é a minha preferida) “Ela é mesmo boa pessoa, querida, uma porreira…mas claro que já não gosto dela!”.
Claro?!? Claro é verificar que o fantasminha inconveniente está lá sempre!! É que depois de uma frase destas, a frase seguinte (a dos próximos dias) vai ser com certeza qualquer coisa como “Estou perdido, não sei o que fazer, gosto de ti mas a minha ex… estou confuso!”. E o que é que é suposto uma pessoa fazer numa situação destas? Dizer como nas novelas “não te preocupes porque eu gosto de ti e isso chega”? Para passados 5 dias vê-lo agarrado a ex??!? Não me parece…numa situação dessas, uma mulher só tem vontade de se levantar e dizer “então olha, desconfunde-te e depois falamos” é ou não é?

domingo, 15 de abril de 2007

Medo de Ficar Sozinho/a

(Levando este post um bocadinho mais a sério)

De há uns tempos para cá, tenho vindo a aperceber-me de que a maioria das pessoas (a partir dos 15 anos, mais ou menos) tem um grande medo na vida: o de ficar sozinho/a. Ou por terem um casal amigo que aparenta ser muito feliz, ou para mostrar aos amigos que tem namorada/o ou simplesmente pelo medo de ir envelhecendo e, no fim, não ter ninguém ao seu lado. Eu também tenho esse medo mas não ando para aí desesperadamente à procura de namorado.

Conheço muita gente que, apesar de ter “Solteiro” no BI, não consegue passar mais de 1 mês sem ter alguém e o seu estado civil deveria ser “SEMPRE COMPROMETIDO”. E não me venham com a treta de ser por causa de sexo. Não acredito. Tenho a certeza de que é o tal receio de ficar sozinho e, então, vão-se agarrando a qualquer pessoa até aparecer outra mais interessante e por aí adiante.

Depois há também aqueles casos de resignação. Quando a relação começa existe paixão que, passado algum tempo, se transforma em amor (ou não) e agora, passados alguns anos, são apenas grandes amigos. A paixão já não existe há muito e o amor que julgam sentir um pelo o outro chama-se Amizade. No entanto, estão tão conformados com a vida que levam, com a “monotonia” da relação, que acham que são muito felizes e que mais ninguém iria querer alguma coisa com eles. Então prolongam e arrastam a situação até à sua existência conjunta ser completamente insuportável e ir cada um para seu lado, sem nunca mais trocarem uma palavra.

Pensemos todos um bocadinho: se, no fim, estivermos com “um/a qualquer” será tão mau ou pior do que se estivéssemos sozinhos. Vivermos com alguém de quem não gostamos pode tornar-se insuportável e levar-nos à loucura e à insanidade. Cada espirro, cada afirmação, cada passo é motivo para discutir e embirrar. Para isso, mais vale envelhecermos sozinhos, comprar um cãozinho ou um gatinho e sermos daqueles velhinhos fofinhos que andam na rua e querem conversar com toda a gente.

Mais vale estar só que mal acompanhado/a.


sábado, 14 de abril de 2007

Ou é ou não é

Outra coisa que já me anda a irritar há um tempo são as incertezas. Se pensam que as gajas são indecisas então haviam de conhecer uns certos MENINOS!!! FOGO!!!

Este tipo de gajos são gajos que se acagaçam, perdoem-me a expressão, perante a hipótese de ter uma relação com uma rapariga fora do seu mundo imaginário, ou seja, uma relação REAL. Dão sempre a desculpa de que não querem um relacionamento sério. Pois tenho novidades… MUITAS DE NÓS TAMBÉM NÃO QUEREMOS!!!

O que irrita é que estes rapazes vão mostrando interesse, mas depois, mais uma vez, lá vem uma daquelas brilhantes frases que dão o mote a este brilhante blog, sendo que, neste caso, a preferida é mesmo “gosto imenso de ti, és uma excelente companhia!”. Companhia??? Nem amiga??? Muito MENOS.

De qualquer forma, o que me chateia não é que eles não tenham interesse, é que estejam sempre numa do sim, mas não sei, acho que não. É que, como já foi aqui dito neste blog, para mim ou é ou não é e assim é que deveria de ser! Mais vale não mostrar nada do que fazer-se à grande para depois não haver a parte melhor!!!

Um conselho para estes meninos, que continuam a ter dúvidas se uma rapariga está interessada ou não: vocês já têm uma mãe, por isso, quando uma rapariga se preocupa com vocês como a vossa mãe, é porque está interessada em vos comer, não porque acha que vocês são uns porreiros. E, perante esta situação, os gajos só têm duas opções: ou também estão interessados e aí podem (e devem) avançar ou então não estão e mais vale cortar logo, porque, no amor deve de ser sempre:

OU É OU NÃO É!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Amo-te Muito

Mas qual é a obsessão pela palavra AMO-TE? Será assim tão bonita que tem que estar sempre a ser dita? Ou será que as pessoas acham que ao dizerem-na muitas vezes começam realmente a perceber o AMOR e, quem sabe, a sentir realmente o que dizem? Não sei, não percebo e não quero perceber.

Não vou ser cínica ao ponto de mentir e afirmar que nunca utilizei a palavra. Durante a adolescência quem nunca “amou” ao fim de uma semana de “namoro”?

No entanto, perturba-me a facilidade e a rapidez com que as pessoas, juventude e adultos, utilizam esta maldita palavra. Ao fim de uma semana, nos jovens, dois meses nos mais graúdos, já se AMA. É nas mensagens por telemóvel (este assunto terá direito a outro post), é em cada 2 palavras ditas, é nas conversas no Messenger, é em todo o lado e de todas as maneiras: “Amor, vou fazer cocó. Amo-te Muito”, “Amor, mandei um traque. Amo-te Muito”… E continua em cada frase que for trocada entre o casal tão apaixonado. Obviamente que ao fim de um mês de tanto amor (ou nojo), este perde-se em qualquer lado, a vizinha do lado parece ser mais apelativa e lá vem a história do “confundi os sentimentos, gosto muito de ti, mas como amiga” ou “o problema não és tu, sou eu” ou até mesmo um fantástico “vai-te foder, estou farto/a de ti!”. E lá vão eles, para mais uma aventura com o amor. Uns beijinhos, uns amo-te muito, umas promessas de juntos para o resto da vida e já chega que está na altura de amar outra pessoa.

Compreendo que a pressão de pronunciar essa palavra seja muito forte, mas já pensaram que se vos calha alguém como eu, por exemplo, quando a utilizarem não vão obter uma resposta igual. Leiam bem o que vos digo, porque dizer um “Amo-te” e não obter a mesma resposta é meio caminho andado para a relação (se é que se pode chamar assim) terminar, sem mesmo ainda ter começado.

A vida não é como nos filmes românticos ou nos morangos com açúcar, o amor à primeira vista raramente acontece e o amor eterno e verdadeiro é um privilégio que não está ao alcance de todos.

Acordem para a vida e parem de fazer figuras!

AMO-VOS :)

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Porquê A Amiga "Gajo"

Primeiro que tudo, convém explicar o que é uma amiga “gajo”. Trata-se de uma rapariga a quem só falta mesmo mijar em pé para ser completamente um dos gajos. À primeira vista, pode parecer muito bom, mas acreditem que tem os seus problemas. Foi assim que resolvemos fazer uma homenagem a todas as raparigas que já ouviram que são amigas demais para ser algo mais…
Tipo, está na altura de perceberem que há raparigas que, apesar de serem umas gajas porreiras, não estão para ouvir os gajos a falar de OUTRAS gajas!!!
É pá, uma cena é aturar os amigos nas bebedeiras, outra coisa é sermos consideradas porreiras demais para nos saltarem para cima! Também temos direito!!!
Quantas vezes aquele rapaz especial, com quem achamos que temos tudo a ver se sai com a brilhante frase: tu és uma grande amiga minha! E diz isto todo contente, pensando que nos deixa feliz. Mas não! A partir desse momento, todos os planos para noites calientes ficam destruídos, pela simples razão que, para ele, não somos mais do que uma amiga e, por isso, intocáveis.
Bem, como eu já vi isto acontecer por volta de 10.000 vezes e já estou um bocadinho farta, só quero deixar um conselho a todas as raparigas que pensam que a melhor abordagem para lidar com os rapazes é tornar-se na melhor amiga deles:


SEJAM UMAS CABRAS!!! PORQUE É ASSIM QUE ELES GOSTAM!!!

quarta-feira, 11 de abril de 2007

O Problema Não És Tu, Sou Eu!

Ora pois muito bem, levante a mão quem nunca ouviu ou utilizou a famosa expressão “O problema não és tu, sou eu!”… Eu já ouvi. E também já utilizei.

Dita com aquele olhar de carneiro mal morto e aquele ar de infeliz como quem está a sofrer muito com o que está a fazer. Pura hipocrisia. O problema é sempre do outro. Nunca é nosso. Ou cheira mal dos pés, ou arrota em público cedo de mais, ou não tem o mínimo gosto a vestir-se. Seja qual for o problema é sempre do outro, nunca é nosso.

O busílis desta questão centra-se então, no porquê de não sermos sinceros e usarmos esta “expressão” horrível para desculparmos uma atitude que não precisa de ser desculpada. A culpa é deles, mais vale dizer-lhes directamente qual é o problema, pode ser que assim o resolvam e a próxima relação corra melhor. E o mesmo se aplica quando o problema realmente somos nós, ou seja, e utilizando a expressão, eles. Se nos confrontarem com a realidade e nós percebermos que temos um problema, poderemos tornar-nos melhores pessoas. Eu por exemplo, tenho a perfeita consciência do meu mau-feitio (uma dica para descobrirem quem sou) mas como nunca nenhum namorado/”amigo colorido” me apontou esse defeito eu vou continuando até ser totalmente insuportável.

Quem diz a verdade não merece castigo.

Podem-se perguntar: como é possível alguém não gostar do amor? Bem, nós gostamos do amor, mas LONGE!!! A verdade é que não temos de levar com as constantes demonstrações de afecto dos casais enamorados. ARRANJEM UM QUARTO!!!
Neste blog, falamos de coisas reais. Todos já ouvimos frases como “ah não és tu, sou eu” ou “não quero estragar a nossa amizade”. Pois nós resolvemos por os pontos nos is!
As pessoas têm de começar a perceber que há coisas que não se dizem nem se fazem.
Chega de gozo, está na hora de alguém mostrar como o AMOR METE NOJO!!!