sábado, 12 de maio de 2007

The Break Up

Após uma curta pausa (sei que para todos os meus FÃS, especialmente para um, pareceu uma eternidade), inspirei-me e escrevo hoje sobre uma das fases mais bonitas da relação: o FIM.

Todos os casais passam por fases menos boas. Claro que uns conseguem ultrapassar os problemas e continuam a meter nojo com o fantástico amor que os une.
Contudo, há relações que simplesmente não resultam e existem várias razões para o que já foi um dia uma linda história de amor terminar numa peixeirada de todo o tamanho.

Pode realmente acontecer que simplesmente as pessoas não tenham nada a ver uma com a outra, e isso leva a que a relação esfrie e acabe. Por outro lado, uma relação pode terminar por falta de comunicação ou até com terceiros envolvidos.
A ciumeira é outra causa do término do grande amor. Os ciúmes são lixados, mas existem vários tipos de ciúmes. Por exemplo, consigo compreender os ciúmes de uma pessoa que se faz constantemente à nossa cara-metade, especialmente se o nosso amorzinho der bola…
Mas agora os ciúmes de amizades é que me matam. É tão lindo quando o/a nosso/a namorado/a tem ciúmes do/a melhor amigo/a… É triste, porque ele/a nunca percebe que ela/e está sempre ao nosso lado e apoia-nos em TUDO, mas mesmo tudo e nunca nos puxa para trás de forma a evitar um distanciamento. O problema é que esse medo do afastamento acaba por ser fatal para uma relação.

Passemos então à fase posterior à ruptura. É comum que se diga “ah e tal, acabámos mas continuamos amigos…”. Isto é pura fantasia, simplesmente porque há sempre alguém que acaba e alguém com quem se acabou. E a pessoa que foi “vítima” da suposta injustiça nem sempre aceita o fim, ou melhor, não aceita que a outra pessoa simplesmente já não sente nada e não quer voltar… MESMO!
Então, muitas vezes a pessoa com quem nós acabámos acaba por se tornar num monstro que não aceita a nossa felicidade e muito menos o facto de nós estarmos bem sozinhos, sim, porque antes só que mal acompanhado/a…. É nessa altura que existe uma tendência por parte dessa pessoa para ofender a anterior cara-metade. Então costuma tentar ofender e criticar. Só se esquece é que critica o prato de onde já comeu e de onde gostava muito de comer. Mas aí só temos de desculpar, pois estas criticas não são mais do que dor de cotovelo e saudades por ter perdido uma coisa que adorava e porque vê que as hipóteses de voltar a estar com uma pessoa do mesmo nível da que acabou são muito remotas.
Assim me despeço, dedicando este post a todos os que já terminaram uma relação e mais especialmente a todos aqueles que não souberam ultrapassar o fim de uma relação: ACORDEM PARA A VIDA E MANQUEM-SE!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

As regras do contrato

Depois do título muitos estão a pensar “contrato, que contrato?! Esta endoideceu!”. Mas calma, eu não endoideci (ainda não, LOL), este post hoje vem falar do contrato implícito que assinamos com outra pessoa quando entramos numa relação de “amizade colorida”.
Este novo tipo de relação tem o quê?! Uns 10 anos se tanto, sendo que no antigamente era considerado pecado, agora e considerado mais do que dado adquirido! Aquela coisa que é e não é, aquela liberdade e ao mesmo tempo vontade de estar com a outra pessoa, aquele nunca saber se estamos ou se não estamos, se vai dar ou senão vai dar, no fundo é um mais ou menos, um talvez que nem toda gente aguenta durante muito tempo. No final (sim, porque há sempre um fim), ou uma parte se agarra e a outra não, ou se agarram as duas ou acabam as duas. Eu obviamente, como defensora mor das relações bilaterais não acho piada à primeira opção, é chata, aborrecida e faz sofrer desnecessariamente, ou é para os dois ou não é para ninguém! Mas vamos esquecer os finais e concentrar-nos no durante…cláusulas (que não devem ser quebradas):
1. Ambas as partes são livres para estar com terceiros se assim o desejarem:
1a. Em caso disso acontecer deve ser estabelecido previamente se há ou não troca dessa informação;
1b. Nenhuma das partes deve fazer cenas, gritar, insultar, etc. Por mais chateado que se fique, deve manter-se a compostura e dizer-se o que se acha levemente e em tom casual, podendo o outro interromper sempre que quiser com um “mas eu achei que a nossa relação era aberta” ou até um “se não queres que eu faça mais isto, tens bom remédio” ou mesmo um “tu também fizeste, logo eu também posso fazer”;
2. As partes são livres para acabarem com a relação sem justificativas nem telefonemas, afinal nada de sério existe.
3. Nenhuma das partes se deve apaixonar se a outra não o fizer (é extremamente desagradavel estarmos numa de liberal e a outra pessoa estar perdidamente apaixonada!).
4. Não pode haver cobranças do género: “nunca estas comigo”, “não me ligas nenhuma”, “só queres estar com os teus amigos/as”, etc.
5. Nenhuma das partes deve chatear a outra se esta não quiser ser chateada, não há nada pior do que não querermos estar com uma pessoa e ela não parar de ligar e insistir. Quando se quer estar, está-se. Quando não se está, é porque não se quer.
6. Amizades coloridas podem não sobreviver a: distancias superiores a 50km, possível deterioração da forma física das partes, pessoas constantemente chatas, irritantes e com dores de cabeça.
7. As partes são livres para, estando no mesmo espaço geográfico, não quererem estar juntas.
8. As partes podem estar juntas em lugares públicos e no meio dos amigos, tendo no entanto de responder evasivamente aquela pergunta que os mais curiosos normalmente fazem do: ”voces andam, nao andam?”
9. Desde que ambos se sintam bem com isso e que não se importem com os possíveis comentários a/de terceiros, as partes podem fazer literalmente tudo (diga-se sexo e derivados), sem restrições!
10. As partes podem fazer todos os programinhas “românticos” que quiserem (sem meterem nojo, para isso mais vale namorar) como ir ao cinema, à praia, sair a noite, etc.

Esta é uma visão um pouco fria das coisas, mas para quem quer evitar o amor não há melhor. Se se mantiver a cabeça fria, com calminha, muitos amigos e saídas a mistura, e sem stresses parece-me uma relação praticamente ideal.
Aviso: Pessoas ciumentas, que não gostem de partilhar e que tenham mau-feitio não aguentam isto durante muito tempo.

P.S: Existem mais cláusulas que provavelmente eu não me lembro. Sintam-se à vontade para acrescentar o que acharem que é de direito!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Amor no trabalho

Quem é que já não pensou na probabilidade de arranjar um “date” no seu local de trabalho? QUEM? Toda a gente já pensou. Porque, no fundo, toda a gente QUER ir trabalhar com um sorriso nos lábios! Toda a gente GOSTA de se aperaltar para o caso de se cruzar, ACIDENTALMENTE, com o seu “date” laboral na máquina de café! Toda a gente já IMAGINOU uma cena de “amor” em cima da máquina de fotocópias.
Estes pequenos e insignificantes acontecimentos (para alguns vistos como não muito éticos) podem suscitar as mais variadas opiniões, normalmente, quando estão em causa duas pessoas de níveis hierárquicos diferentes.
Ora, vamos ver:

- Quando no nível hierárquico superior há um homem – este tipo de situação geralmente conduz a comentários do tipo “AHHHH, OLHA-ME AQUELA P#$%!!! Aposto que se vai roçar toda no chefe! Aquelas mamonas (SIM, PORQUE SÃO MAMONAS dão, perfeitamente, para amamentar África INTEIRA!) quase que dão para dar toques de joelhos!”. Estes comentários, obviamente, são feitos por pessoas do sexo feminino. E, surpreendentemente, esta “mamalhuda” é A mais competente, A mais eficaz, A mais eficiente e A … promovida! (este A sempre dito com mais ênfase);

- Quando no nível hierárquico superior há uma mulher – normalmente neste caso, os comentários são mais do género “BOA!!! Andas a comer a BOSS!!! GRANDA HOMEM! EHEHE”. E, regra geral, este “granda homem” é metido na rua quando se começa a armar em esperto e a fazer muitas ondas sobre o sucedido.

Mas, há outra situação (não tão vulgar) mas que também merece uma nota:
O que sucede quando há MESMO amor? Aquele amor que faz o nosso coração palpitar só de pensarmos que, dentro de poucos minutos, iremos estar frente a frente com o nosso amor? Aquele amor que nos faz suspirar quando recebemos um e-mail (de trabalho) do nosso queridinho (mesmo sabendo que o e-mail de trabalho é para todos os outros colegas)? Aquele amor que nos faz querer trabalhar 15 horas por dia SEGUIDAS, sem levantar o rabo nem para ir à casa de banho?
A resposta é: NADA!! Não sucede NADA!! Porque, pura e simplesmente, amor no local de trabalho não é ético!
Mas, enquanto não houver amor (sim, porque o amor mete, realmente, muito nojo), está tudo tranquilo!
Haja alegria no trabalho! Haja vontade de trabalhar!