sábado, 21 de abril de 2007

Tomar VS Beber

Caríssimos e caríssimas leitoras, certamente já todos se depararam com a situação de convidar uma amiga ou amigo para um simples café. Umas vezes com uma determinada intenção, outras vezes com outra. Umas vezes são apenas uns amigos que vão BEBER um café, outras vezes são “amigos” que vão TOMAR café. E friso bem a diferença entre o tomar e o beber, pois é sobre ela que vai recair grande parte deste post.

Pois bem, sendo eu uma jovem do sexo feminino assumidamente heterossexual, quando convido uma amiga para um café, seja a que horas do dia for, na mensagem que lhe mando ou no telefonema que lhe faço é a expressão “BEBER CAFÉ” que uso. Não quero, com toda a certeza, bater coro a essa minha amiga nem tão pouco mostrar-lhe que estou interessada em “pitá-la” (peço desculpa se a palavra está mal escrita, mas o meu dicionário de casa e do computador não a reconhece, mas sei que é uma expressão muito usada nos dias que correm).

No entanto, quando esse convite já é feito a um rapaz em que deposito esperanças para além da amizade e não conto ouvir a famosa frase do “Gosto muito de ti, mas como amiga!”, a expressão que uso é certamente “TOMAR CAFÉ”.

Não me perguntem o porquê desta distinção, não me perguntem porque é que a uso, mas a verdade é esta: Beber café vou com os meus amigos e as minhas amigas. Tomar café, vou com o meu engate do momento.

E agora que este assunto do beber e tomar está esclarecido, vamos lá falar daqueles lances que às vezes somos obrigados a visualizar quando vamos beber café. Sim, porque quando vamos tomar café estamos mais ocupados no nosso lance do que no dos outros. Sendo assim, já todos certamente viveram a situação de na mesa à frente ou ao lado daquela onde estão sentados, estar um casalinho ainda não enamorado, mas certamente já apaixonado, a trocar palavras carinhosas e histórias passadas de modo a conhecerem-se melhor. Certamente que esta situação não se passa como nos filmes e séries que vemos, mas tem muitos pontos em comum. O que me chateia realmente é ter que estar a ver estes momentos carinhosos de duas pessoas que mal se conhecem. Tenho sempre a sorte incrível de me sentar no sítio onde por muito que desvie o olhar, vejo sempre estas cenas (tipo quando vou ao hipermercado e escolho sempre o carrinho com a roda empenada). Depois é óbvio, não consigo desviar o olhar. Precisamos de estar em constante aprendizagem, mas muitas vezes, estes lances dão sempre um bom tema de conversa para o café em questão, fazendo as minhas delicias e as dos meus amigos/as também.


Na minha opinião há cafés próprios para estes momentos. Assim de repente só me lembro do Vela Latina aqui em Lisboa, na zona de Belém (talvez por não ser muito amante dos lances nos cafés). Já lá dei grandes risadas quando fui BEBER café. A partir das 21 horas podem ver-se por lá grandes bate-coros. Se souberem de mais algum estabelecimento que preencha estas características, por favor não hesitem em colocá-lo aqui, estou sempre disposta a conhecer novos sítios para ir tomar café ou então para ir quando estiver muito em baixo.

Fiquem bem e TOMEM muito café.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Amor = Loucura???

Já todos sabemos que o amor é mesmo nojento. Por amor, as pessoas fazem as figuras mais tristes do mundo e o que é mais grave é que o fazem com gosto e alegria.

Como pessoas atentas à actualidade que somos, não podemos deixar de reparar que a rubrica “Tesourinhos deprimentes” do excelente programa “Diz que é uma espécie de magazine” desta semana, estava em plena sintonia com os nossos ideais. Vejam só este pequeno vídeo:

Existem aqui várias considerações a fazer. A primeira, positiva, é que, no primeiro caso, foi a rapariga quem tomou a iniciativa de pedir em casamento a cara-metade. Bem, isto também pode ter uma explicação bastante lógica, a de que ele nunca mais se decidia e ela, como fã do “ou é ou não é” ou como desesperada para casar, decidiu avançar. Até aqui tudo bem, mas ir a um programa de televisão alterar uma música do David Bowie para fazer este tipo de figuras??? Muito MAU!

Mas o segundo caso ainda é pior. Atentem na letra da música: “ Foi em Lisboa capital (pausa) da cultura que um beijo soube bem”, mas só um beijo soube bem? E vão casar??? E depois, a melhor parte: “A poluição estava perto, mas o meu amor também”…. O QUÊ????? Mas isto é bonito??? É amoroso??? NÃO! É APENAS NOJENTO E DEPRIMENTE!

Realmente, este programa devia de ter muita audiência. E vai daí não sei, com tanto casalinho enamorado e disposto a fazer este tipo de figuras.

O que ainda é mais deprimente é que isto era um concurso, portanto o prémio deveria de ser deveras aliciante… Mas não, uma lua-de-mel em Madrid? MADRID??? É pá, muito menos.

De qualquer forma, estes dois casalinhos já eram adultos. O que é realmente preocupante é que até já as crianças têm a necessidade de declarar o seu amor, e não o fazem de uma forma saudável… Ora vejam:

É preciso comentar???

Reparem na quantidade de vezes que esta pobre criança diz “Eu amo-te!”. Que desgraça! Para mim, a culpa é da televisão e dos programas que dão e que ensinam desde pequeninos que é óptimo amar e demonstrá-lo. Os Morangos com Açúcar estão a destruir uma geração de crianças inteligentes, que poderiam ser adultos fortes e interessantes, não fosse o facto de lhes ser ensinado que o amor é lindo…

Bem, vou-me despedir com a esperança de que, no futuro próximo, figuras destas deixem de ser feitas. Espero que tenha ficado mais que provado que o amor traz loucura, pois ninguém no seu perfeito juízo faria este tipo de acções…

Bem hajam!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

“Eu não sou de curtes”

Certamente que todos os presentes já se depararam, pelo menos uma vez na vida, com este espécime de mulher. Aquelas senhoras tão pudicas, mas tão pudicas que nunca na vida deram sequer um beijinho, a qualquer homem que, não seja no mínimo namorado. Estas senhoras são o típico bem comportado (pelo menos aquilo que os nossos olhos vêem), elas passam directo da mãozinha dada para o namoro de anos, seguidinhas de um casamento eterno em que tudo é perfeito, onde impera o respeito e a amizade (e as traições!).
Estas meninas (até seria feio chamar de outra maneira) não se importam nada em dizer a quem quiser ouvir, sejam homens ou amigas, que nunca curtiram com ninguém e muito menos que alguma vez o quiseram fazer. Estes paradigmas de virtude, olham para as pessoas normais (sim, porque eu considero-me normal) com olhos de critica descarada e censura pidesca (o que eu devo confessar me irrita solenemente!), achando que assim conseguem o tal “relacionamento sério” que tanto almejam, porque afinal os homens gostam de mulheres serias! Estas senhoras têm o descaramento de olhar para mim de lado (certamente que não devo ser a única a sofrer deste mal), chamando-me doida varrida (e coisas demais que não vale a pena referir), e pior de tudo, acham que podem e devem dizer tudo para me ajudar a ser uma menina de bem, como elas. E a minha pergunta é…mas quem é que quer ser uma menina de bem?!?
Agora o que eu não entendo, é porque que é que eu tenho de ser criticada por um ser (que não tem outro nome) que acha que está acima do bem e do mal, e que julga tudo aquilo que não sabe e que não conhece, como álcool (elas não bebem), cigarros (elas não fumam), umas pequenas brocas (isto seria o final da macacada), borgas (3h da manha já não é hora para uma senhora andar na rua), sexo (sim porque para quem não sabe estas meninas vão virgens para o casamento) e qualquer outra coisa que implique diversão, nem que sejam uns inocentes beijinhos a um gato qualquer, que não dava mesmo para evitar!
O mais engraçado destas meninas, é que até uma determinada hora (normalmente de dia) e com umas certas pessoas (que não o respectivo namorado) podem fazer tudo, seja usar decotes que fazem um gajo virar a cabeça (com brilhantes nas mamas, para chamar bem a atenção dos mais distraídos) ou fazer algumas actividades menos próprias que não afectem a sua tão afamada pureza, conseguindo até mesmo negar firmemente que traíram o namorado quando toda gente já sabe (menos ele, obvio), acrescentando um “que horror” no final!
Sinceramente não percebo qual é o objectivo de passar a vida inteira a fingir que se é uma menina casta e envergonhada quando se é a maior pega da paróquia! Mas claramente eu é que estou enganada…

quarta-feira, 18 de abril de 2007

A Nossa Música

Porque é que todos os casais têm que ter uma música, romântica claro está, associada a um qualquer momento especial? E porque é que todos os casais têm a sua música?

“Amor está a dar a NOSSA música. Amo-te tanto…”

Pff… Num breve e pequeno inquérito que fiz a 5 pessoas enamoradas, 4 delas confessaram ter uma música especial com a cara-metade, a que apelidam de NOSSA. Sim, porque compraram a música.

Mais, porque é que cada vez que ouvem A Música, têm a fantástica ideia de manifestarem publicamente o que sentem um pelo o outro, geralmente num beijo (se é que se pode chamar de beijo aquela batalha de línguas, que por vezes termina com as bocas a afastarem-se enquanto o fio de baba continua a unir estes dois corações tão apaixonados) que dura cerca de 3/4 minutos, consoante a duração da musica?

E a escolha das músicas? E a letra das músicas? Vamos tomar por exemplo, um tema do jovem sucesso português, André Sardet, que ultimamente tem estado muito na berra, e analisemos ao pormenor o conteúdo do refrão:

Eu Não Sei O Que Me Aconteceu
(Nós também não, mas ainda bem que te aconteceu, senão não estávamos aqui a comentar-te.)
Foi Feitiço O Que É Que Me Deu
(Feitiço???? Se calhar foi macumba, tendo em conta o que aí vem a seguir.)
Para Gostar Tanto Assim De Alguém
(Vá lá, ao menos usas o gostar e não o amar… Três pontos para o Andrezinho.)
Como TU
(Como tu? Mas isso é suposto ser algum elogio? Cada vez que ouço isto, só consigo ver o lado depreciativo da coisa: “Como tu, meu monte de merda… És tão mau, tão mau, tão mau que eu não percebo porque é que gosto de ti”).

Poderia estar aqui horas e horas, a enumerar grandes sucessos de músicas, portuguesas e estrangeiras, que se a letra fosse analisada ao pormenor, os casais pensariam duas vezes antes de a eleger como A Músic: João Pedro Pais, Paulo Gonzo, Christina Aguilera , Mariah Carey, bla bla bla…

Há várias coisas que me irritam e revoltam neste tema:
1. O facto de ir no carro, ouvindo rádio, e só darem músicas deste estilo;

2. Estar parada num sinal vermelho, ter um casal enamorado no carro à frente trocando carinhos e palavras bonitas (possivelmente porque está a dar A Música) e quando o sinal fica verde o casalinho, alheio ao mundo stressante do trânsito, continua no seu momento mágico, até que algum brutamontes, geralmente taxista ou camionista, quebra esse momento com uma forte e prolongada buzinadela;

3. Ou então, quando ainda andava de transportes públicos e via casalinhos a partilhar os fones do discman (sim, na altura não havia mp3’s para ninguém), ouvindo A Música e trocando o já mencionado “beijo” para demonstrarem o que sentem um pelo outro. A presença de 3ºs naquele espaço era ignorada, fossem jovens, velhos ou crianças, que crescendo a ver espectáculos destes só podem ficar iguais ou piores;

4. E por aí fora...

Também poderia passar horas a explicar o que me irrita solenemente nas músicas românticas associadas a casalinhos e respectivas manifestações de amor quando a ouvem. Mas como o post já vai longo, retiro-me para ir ouvir um granda sonido romântico. Porque eu escrevo isto tudo aqui, mas sou uma incoerente, frustrada e revoltada com a vida e o amor porque ninguém me quer. Como já disse anteriormente, quem diz a verdade não merece castigo. Aliás, merece. Tenho que ser incoerente.

Beijinhos fofos e apaixonados meus querido leitores *

terça-feira, 17 de abril de 2007

A Mágoa

Desta vez não vou falar de coisas ridículas, nem tão pouco fazer piadas de situações de frustração.
Falar de rejeição é sempre difícil, mas quem é que nunca foi rejeitado? Este post é exactamente sobre este tema. No post “ Porquê a Amiga “Gajo””, ridicularizei o facto de algumas raparigas serem comummente tratadas como um dos rapazes. Embora esta situação traga alguns dissabores, o facto é que a amizade deve ser SEMPRE a prioridade. Por ser tão amiga de alguns rapazes é que quero desfazer aqui um mito: não são só as raparigas que saem magoadas das relações e das rejeições, também há por aí muito rapaz a chorar pelos cantos por causa de gajas que lhes dão trela para depois só se armarem em verdadeiras BITCHES!!!
Realmente, o amor não é sempre fácil e justo, mas não podemos ficar arrasados com todas as vezes que algo não corre como esperamos. Nestes momentos, os gajos têm de recorrer aos amigos, mais às amigas “gajos”, e as gajas recorrem às amigas.
De qualquer forma, uma vez que este blog tem sido mal interpretado algumas vezes, quero deixar bem claro que nós não odiamos os rapazes nem pouco mais ou menos. Apenas detestamos certas situações que, apesar de fazerem parte da nossa vida, podiam por vezes ser evitadas.
Posto isto, como amiga “gajo” que sou, gosto muito dos meus amigos, e por isso, tal como prometido, vou aqui expor mais uma situação absolutamente revoltante. Tudo bem que sou gaja, mas eu não ando para aí armada em cabra! Meninas, não havia necessidade… Pegando num anterior post: ou é ou não é!
Quantas vezes já vieram amigos meus falar comigo por causa daquela rapariga especial com quem têm um clima, acham que é a tal, desta é que é e, dias depois, chegam ao pé de mim, lágrimas nos olhos, a falarem de como ela lhes deu uma tampa sem dó nem piedade, porque não tinham percebido que eles estavam interessados… Bem, o que se aplica aos rapazes indecisos também se aplica a este tipo de gaja: CRESÇAM!!! Não tenham medo de iniciar algo, não é preciso logo ter um “namoro” nem dizer “amo-te muito”, mas porque não dar uma voltinha quando há interesse?
Pessoal, especialmente os rapazes, não chorem por quem não vos merece. Quanto às gajas que fazem os gajos sofrer só por diversão:

DEIXEM DE SER P****!!!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

As ex-qualquer coisa!

Todas já fomos ex-namoradas, de uma maneira ou de outra, já estivemos numa relação e saímos dela, e assim que isso está assumido está tudo mais que certo! É o nosso ex, vivemos uma história juntos no passado, já acabou…No entanto, mal sabemos nós que atormentamos, só por existirmos, as actuais namoradas ou curtes dos nossos ex-namorados. Facto que nos é totalmente indiferente, sendo muitas até bem giro (não conseguimos mesmo evitar isto, desculpem), vê-las com ciúmes, a fazer cenas só porque aparecemos numa festa ou num café onde ele está e o cumprimentamos normalmente, obviamente não como cumprimentamos o carteiro (isso seria esquisito!!), mas para nós é o normal!
Agora quando é ao contrário, bem quando é ao contrário já está tudo a correr mal. Contudo não há maneira de escapar, conhecer um homem decente (isto já para não dizer normal), que nunca tenha tido uma namorada ou umas quantas “amiguinhas”, ou ambos, é no mínimo improvável, para não dizer mesmo impossível, logo não há escolha temos que ultrapassar e de cara alegre, sem cenas (que não há nada pior!).
Com pessoas de mau feitio as coisas tornam-se muitas vezes complicadas, não sei explicar porque, mas o simples facto de mencionar o nome, já é irritante, já trás aquela pontinha de… não é ciúme, é mais insegurança, mesmo que o nosso namoro esteja muito firme e no auge da paixão! E agora quando não está, quando está tudo no princípio e um rapaz que parecia tão perfeito (pelo menos na primeira semana) começa uma frase a dizer: “A minha ex não fazia assim…”, ou mesmo “Com a minha ex fui conhecer…”, e porque não (e quem sabe senão é a minha preferida) “Ela é mesmo boa pessoa, querida, uma porreira…mas claro que já não gosto dela!”.
Claro?!? Claro é verificar que o fantasminha inconveniente está lá sempre!! É que depois de uma frase destas, a frase seguinte (a dos próximos dias) vai ser com certeza qualquer coisa como “Estou perdido, não sei o que fazer, gosto de ti mas a minha ex… estou confuso!”. E o que é que é suposto uma pessoa fazer numa situação destas? Dizer como nas novelas “não te preocupes porque eu gosto de ti e isso chega”? Para passados 5 dias vê-lo agarrado a ex??!? Não me parece…numa situação dessas, uma mulher só tem vontade de se levantar e dizer “então olha, desconfunde-te e depois falamos” é ou não é?

domingo, 15 de abril de 2007

Medo de Ficar Sozinho/a

(Levando este post um bocadinho mais a sério)

De há uns tempos para cá, tenho vindo a aperceber-me de que a maioria das pessoas (a partir dos 15 anos, mais ou menos) tem um grande medo na vida: o de ficar sozinho/a. Ou por terem um casal amigo que aparenta ser muito feliz, ou para mostrar aos amigos que tem namorada/o ou simplesmente pelo medo de ir envelhecendo e, no fim, não ter ninguém ao seu lado. Eu também tenho esse medo mas não ando para aí desesperadamente à procura de namorado.

Conheço muita gente que, apesar de ter “Solteiro” no BI, não consegue passar mais de 1 mês sem ter alguém e o seu estado civil deveria ser “SEMPRE COMPROMETIDO”. E não me venham com a treta de ser por causa de sexo. Não acredito. Tenho a certeza de que é o tal receio de ficar sozinho e, então, vão-se agarrando a qualquer pessoa até aparecer outra mais interessante e por aí adiante.

Depois há também aqueles casos de resignação. Quando a relação começa existe paixão que, passado algum tempo, se transforma em amor (ou não) e agora, passados alguns anos, são apenas grandes amigos. A paixão já não existe há muito e o amor que julgam sentir um pelo o outro chama-se Amizade. No entanto, estão tão conformados com a vida que levam, com a “monotonia” da relação, que acham que são muito felizes e que mais ninguém iria querer alguma coisa com eles. Então prolongam e arrastam a situação até à sua existência conjunta ser completamente insuportável e ir cada um para seu lado, sem nunca mais trocarem uma palavra.

Pensemos todos um bocadinho: se, no fim, estivermos com “um/a qualquer” será tão mau ou pior do que se estivéssemos sozinhos. Vivermos com alguém de quem não gostamos pode tornar-se insuportável e levar-nos à loucura e à insanidade. Cada espirro, cada afirmação, cada passo é motivo para discutir e embirrar. Para isso, mais vale envelhecermos sozinhos, comprar um cãozinho ou um gatinho e sermos daqueles velhinhos fofinhos que andam na rua e querem conversar com toda a gente.

Mais vale estar só que mal acompanhado/a.