sábado, 28 de abril de 2007

Quando Elas Os Decidem Levar Às Compras

Cá estou eu para falar de um tema, na minha opinião, deveras interessante: quando elas os decidem levar às compras.

Todas as namoradas, principalmente no início de uma relação (porque depois de alguns meses eles já não caiem nessa) gostam muito de ir às compras com a sua cara-metade. E eles, porque querem demonstrar o quão apaixonados estão, alinham. E ainda bem para nós, solteiras e solteiros, que podemos ver o magnifico espectáculo que estes casalinhos proporcionam dentro e fora das lojas.

Vamos por partes. Podemos separar estas "compras em conjunto", em duas fases distintas. A primeira fase que é aquela em que o namorado entra na loja e a segunda fase em que o namorado, apesar de ainda ir às compras com a respectiva, já não entra na loja, limitando-se a ficar à porta. Dentro da primeira fase, podemos ainda fazer uma separação em outras duas fases: aquela em que ele não opina e aquela em que ele já opina (e como tal, num futuro muito próximo e para evitar discussões, já nem entra na loja). Resumindo:

Fase 1: Entram na Loja
a. Opinam
b. Não Opinam

Fase 2: Não entram na Loja

E agora, descrevendo detalhadamente o que se passa em cada fase, vamos começar pelo princípio (obviamente). Isto é, quando eles entram na loja e não opinam. Esta fase é muito boa, pois ao fim e ao cabo, limitamo-nos a ver-nos (nós mulheres) muito contentes e histéricas a tirar tudo o que é cabide com roupa e a atirar para cima do pobre coitado, cuja tarefa não é nada mais, nada menos que a de burro de carga. Pode, ocasionalmente surgir uma pergunta retórica do género: “O que é que achas?” para o respectivo. Mas não passa disso, uma pergunta retórica, porque além de não querermos saber a resposta, ele limita-se a encolher os ombros como quem diz: “Tu é que sabes.”

Já na segunda fase desta primeira fase (i.e. 1.b), podemos assistir a algumas discussões dentro da loja, porque eles já opinam. Basicamente quando fazemos a pergunta retórica, eles acham que deixou de ser retórica e têm que dar uma opinião. Lá vem então as frases do costume: “Não achas isso muito decotado?”, “Isso é um bocado curto… Deves querer que todos olhem para ti!” ou então um famoso “ISSO É SUPER TRANSPARENTE! TU SÓ PODES ESTAR A GOZAR COMIGO!”. Obviamente que estas exclamações são muitas vezes ditas com um tom um pouco exaltado, chamando a atenção de todos os transeuntes e regra geral, acabando numa discussão em que a frase mais comum é: “Foi a ultima vez que vieste as compras comigo.” ou “Foi a ultima vez que vim as compras contigo.”. Mentira. Ainda falta a fase 2.

Esta última fase, a fase 2 é a melhor para os homens. É aquela fase em que, para evitar discussões, se limitam a fazer de burro de carga e chegam inclusive a gozar com os outros homens que ainda estão na fase 1. Limitam-se a ficar à entrada da loja a carregar/guardar os sacos de compras de outras lojas (continuando a serem burros de carga) e fumando um cigarrinho (os que fumam). Geralmente é um bom sítio para travar novas amizades (do mesmo sexo, claro).

Quem não acredita nesta minha teoria, que se desloque a qualquer loja feminina (Bershka, Pinkie, Zara, etc.) do Centro Comercial Colombo (ou outro do género), num sábado/domingo à tarde e verifique pelos seus próprios olhos.

Fiquem bem e boas compras com a respectiva/o. :*

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Serão 2 ou 1 só?

Depois de muito observar, descobri um facto muito curioso e enjoativo. É que, após algum tempo de relacionamento, os casais sofrem uma transformação, tornando-se num só ser.
O mais engraçado (estou a ser MUITO irónica) é que esta metamorfose acontece tanto a um nível físico como intelectual.

A maioria dos pombinhos começa mesmo pela parte física. É comum ver-se um casalinho e não se conseguir perceber onde começa um e onde acaba o outro. E isto tem uma explicação, é que, por exemplo, ela está ao colo dele e estão a dar daqueles beijos nojentos (cheios de troca de fluidos e com línguas completamente trocadas) que só enojam os restantes presentes. E isto já de si é uma enorme falta de respeito, porque ninguém tem de levar com estas demonstrações exageradas de afecto em público! O pior é que mesmo na rua, este mutante não se consegue separar. Andam agarradinhos na rua, mãozinha dada ou, pior ainda, com as mãos no bolso do rabo um do outro. Que irritante! E passam por cima de tudo e todos. Quantas vezes não levei já encontrões apenas porque os lindinhos não se podem separar? Ao menos desviem-se! Ah, mas depois tinham de soltar a mãozinha ou parar de apalpar o rabo da alma gémea por 5 SEGUNDOS!

Passemos então à outra parte: a intelectual. Esta “fundição”, embora seja mais discreta, é igualmente irritante. Trata-se da perda de duas identidades individuais para se criar uma só: a do CASAL. O primeiro sinal de perigo? Quando começam a responder em uníssono “nós isto” ou “nós aquilo”. Eles começam a auto denominar-se “nós” e nós começamos-nos a referir ao casalinho como “eles”. Deixam de existir duas pessoas para passar a existir uma só.
Os amigos solteiros passam a ser os coitados que ainda não encontraram aquele amor maravilhoso, e as actividades passam a ser feitas em conjunto. E quanto a actividades em conjunto… Bem isso dá para outro post…

O meu objectivo com este post é simplesmente criticar aqueles casalinhos super irritantes que se acham muito bons e mais felizes que os comuns mortais que estão solteiros, e resolvem mostrar a todos os minutos o quanto estão apaixonados. Não se desgrudam nem respeitam quem está ao pé deles.
Tipo, ainda não perceberam que beijos e carícias constantes, bem como o responderem sempre ao mesmo tempo enojam as pessoas que estão num raio de 1 km?

LARGUEM-SE por um minuto!!! Ou então vão começar a ver muitos vómitos à vossa volta!

E assim me despeço, mais uma vez com muito AMOR e beijinhos fofos (mas não daqueles nojentos!)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Deus é fiel. E você?

Recentemente temos recebido algumas críticas de pessoas que estão muito apaixonadas e que se sentem particularmente atingidas pela pequena partilha de conhecimentos que aqui expomos, sem perceberem que este blog em nada denigre o amor! Nós apenas ridicularizamos o facto de algumas pessoas o demonstrarem de forma excessiva e por vezes até forçada, na esperança de serem objecto de inveja por parte dos outros que estão sozinhos e felizes (é que há pessoas que até gostam de ser solteiras, esquisito não?). Como escrevi num comentário há uns blogs atrás, o amor é para dois, não é para tentar convencer o mundo com clichés pseudo-românticos que ele existe.
Toda gente já gostou alguém (e por incrível que pareça, até eu), já se desiludiu, já foi ridícula, já foi trocada e já sofreu, e por isso mesmo conseguimos falar sobre estes temas…porque já aconteceu connosco. Nunca poderíamos escrever um blog sobre coisas que não sabemos, parece-me lógico!

Já que eu hoje estou numa de sinceridades, queria tocar num tema que só por si gera muita polémica – Fidelidade ou infidelidade eis a questão?
Se forem mulheres e solteiras, neste momento estão a abanar a cabeça e a pensar “nenhum homem é fiel”; se forem comprometidas, a coisa muda e é mais do género ”nenhum homem é fiel excepto o meu”; já se forem homens…bem, sabe-se lá o que é que os homens pensam mas eu diria que era qualquer coisa como “nós conseguimos ser fiéis, às vezes!”.
A questão aqui não se prende somente com a infidelidade (haverá outros posts com certeza para o tema) mas naquilo que a palavra em si abrange.
É quando se dá um beijo a outra pessoa que não a respectiva namorada? É apenas traição quando se vai para cama? Ou é traição assim que há qualquer intenção de se fazer qualquer coisa com outra pessoa?

E volto novamente as citações porque estas são as minhas preferidas:
1. “Eu não te trai, eu só falei com ela no MSN, mas foi uma conversa de amigos, juro!”;
2. “Não sejas parva, eu amo-te só fomos sair juntos porque o namorado a deixou e ela estava muito triste”;
3. “O que? Já é tão tarde? Desculpa sabes como é quando eu me junto com eles, copos e tal, deu para tarde! Raparigas? Não nenhuma, foi só gajos mesmo!”;
4. “Eu e ela?!? Mas tu estas doida ou quê?”.
Claro que esta ainda é a parte das negações, mas a minha preferida mesmo é a parte das justificações:
1. ”Eu estava muito bêbedo, e não tive culpa ela é que me saltou para cima.”;
2. “Porque nos tínhamos chateado, e eu pensei que tínhamos acabado, logo não foi traição”;
3. “Sou homem, tens de compreender!”;
4. “Aconteceu, eu não queria. Mas quando vi já estava”.
É realmente brilhante, um espírito criativo que me surpreende, a sério! Homens e a sua imaginação de Walt Disney, fascinante!

Mas o meu ponto neste post não é critica-los, porque também já vi muito boas meninas a fazer o mesmo, muitos namoros fofinhos e queridinhos em que ou se traem mutuamente (e ai o céu é o limite) ou o homem nem sequer sabe o que se está a passar (e nem nunca vai saber, as mulheres não negam nem justificam, simplesmente nunca aconteceu!).
O meu ponto aqui, e vendo os exemplos acima (que são reais), é que diferentes pessoas, independentemente de serem homens ou mulheres, consideram que a palavra traição significa coisas diferentes. Eu não posso falar pelos outros, mas posso dar a minha opinião, que nem sempre é coerente, visto que “só quem calça a bota é que sabe onde esta lhe aperta”.
Traição é quando a outra pessoa (aquela com a qual fomos traídos/as) é importante para o nosso/a namorado/a (aqui só estou a falar de relacionamentos sérios porque admito que no contrato de “amizade colorida” a “traição” seja permitida), independentemente daquilo que eles façam, quer seja conversinhas até de manhã, mensagens “de amigos”, beijinhos ou queca. Desde que haja interesse e a outra pessoa não seja indiferente há traição!
O tema é discutível, e mesmo quem já tem opinião formada sobre o assunto, na prática pode não achar piada a algumas gracinhas “sem importância” que o seu “amor” faça a outras meninas. Como sempre, somos todos muito liberais, até nos tocar a nós!

terça-feira, 24 de abril de 2007

Alianças de Namoro

Escrevo hoje sobre um tema deveras intrigante.
Afinal, o que leva alguém a usar uma aliança de “comprometido”?
Podem-me responder, ah e tal, é uma prova de amor… Será? Sem dúvida que é mais uma prova de como o amor mete NOJO!!!

Reparem bem, qual é a finalidade da aliança? Mostrar que se está apaixonado e a namorar com a pessoa amada? Hmmm… Cá para mim é mesmo para marcar território.

Se ambos os pombinhos enamorados decidem adquirir esta linda peça de joalharia (as fininhas de ouro amarelo então são lindíssimas… BAHHH) é porque querem mostrar ao mundo inteiro que são comprometidos. Agora a questão é: mas comprometidos a quê? A casar? Ah não, a não trair nem magoar a cara-metade. Ou será que a aliança apenas é usada como forma de impedir olhares lascivos por parte de outras pessoas?

Em última análise, a aliança é então usada como forma de impedir possíveis traições. O que a maioria dos casalinhos “comprometidos” não sabe é que usar aliança atrai olhares, e que estudos revelam que pessoas que se mostram comprometidas são mais atraentes para os solteiros.

Mas o caso mais grave é quando apenas um dos pombinhos decide oferecer a aliança… Por exemplo, num festejo de meses de namoro ou assim. A outra parte do todo que é o casalinho vê-se assim coagida a usar a anilha dos pombos correio (como gosto de chamar). O pior é quando aquele amor eterno afinal é efémero e acaba… Bem, nesse caso o adquirente bem pode esquecer a aliança que ofereceu. E olhem que eu já assisti a verdadeiras guerras para que alianças fossem devolvidas. Aliás, esta é outra questão interessante, para que querem as alianças de volta? Para dar ao próximo grande amor (ou não)?

Para finalizar, eu só sei que quando vejo um casalinho na rua de mão dada com os famosos anelitos a brilhar até me arrepio. Bem, gostos não se discutem, mas também tanta coisa com um simples anel que não serve para nada e que traz tantas discussões… Sim, porque outra discussão é quando um pombinho quer comprar a aliança e o outro não quer… Bem, é realmente muito chato, porque depois a discussão gerada é sempre a mesma: tu não gostas mesmo de mim, se não usavas… Para quê isto???

Se para mostrar o amor é preciso usar um anel de marcação, então o amor é mesmo uma coisa horrível!

Muito AMOR para vocês todos e comprem muitas alianças (de preferência de cada vez que têm um novo amorzinho)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Um homem é aquilo que come...

Tal como a amiga “gajo”, também eu tenho alguns amigos “gajos”, uns por imposição minha (sempre foram amigos e isso não vai mudar), outros porque, aos poucos e sem eu perceber, me fui tornando a “amigona”, a “porreira”, a “simpática” e a “querida”. Contudo, acho que com o tempo, fui deixando isto acontecer cada vez menos vezes. Como já foi dito antes neste blog, quando uma mulher se preocupa com um homem e porque não quer ser “one of the boys”, e como eu costumo dizer amigos já tenho muitos, e não obrigado não preciso de mais, sem segundas intenções não quero!
Mas, tendo adquirido amigos homens nas circunstâncias anteriormente referidas, acontece-me com alguma frequência ser incorporada em conversas exclusivamente masculinas (experiências únicas, confesso) onde tento entender um bocadinho mais destas mentes fascinantes.
Obviamente que o tema de conversa é normalmente o mesmo…miúdas, sexo, miúdas outras vez (ou gajas, e esta diferença é bastante acentuada nas conversas), sexo, sexo, sexo! Os homens não variam muito os temas (pelo menos quando eu estou presente) por algumas razões:
1. Porque gostam de estar a falar e dizer:” é assim não é?”;
2.Porque é qualquer coisa que me diz respeito (visto pertencer ao sexo feminino) e;
3. Porque é quando desce o nível que sobe o interesse (ou a palhaçada).
Podia estar aqui eternamente a expor-vos aquilo que já aprendi com os “gajos” durante uma das mil conversas que já tivemos quando eu digo “finjam que eu não estou aqui”, mas prefiro focar-me essencialmente no “conheci uma gaja, (…) boa como tudo, (…) falamos uma beca e tal, (…) um bocado porca, (…) comemo-nos (…)”. Mas o que é isto meus amigos?!? Se ela é uma beca porca, para quê comê-la, e pior, para quê referi-lo em conversa?

(E agora vou entrar num campo em que já não me refiro aos amigos do peito, porque esses podem-me dizer tudo, mas aos “amigos-potenciais”, que muitas vezes acham que uma rapariga vai ficar deslumbrada se souber o quanto ele é bom por já ter comido grandes “aviões”).

Eu percebo que são homens, que ela era boa, que se atirou a vocês, e se é uma vez por outra, intercalado com mulheres decentes (que também há aos molhos por ai!), até não acho terrível…toda gente já teve más noites e coisas que não se quer lembrar (e mesmo que queira não consegue porque o álcool era muito!), agora sistematicamente, só comer gajas porcas, só porque elas se atiram a vocês, e porque a noite já estava perdida mesmo e porque não conseguiram evitar…calma lá, nem tudo o que vem à rede é peixe!!
Digamos que ter requisitos mínimos é uma coisa muito bonita, e é claro que cada um tem os seus…mas antes de “saltarem a espinha” da primeira gaja que vos aparecer a frente tentem pensar (com o cérebro desta vez, por favor) se algum dia na vossa vida era capazes de a apresentar aos vossos pais, ok…talvez isto seja exagerado, mas se eram capazes de contar a mulher da vossa vida (em tom de café) que um dia tiveram na cama com aquela gaja.
Se não eram capazes de apresentar e muito menos de contar, têm duas alternativas: ou deixam a moça na vontade e se vem embora (nenhum homem é capaz, mas podem tentar ser os primeiros) ou fazem-no e não contam a ninguém, aquilo que ninguém sabe é como senão tivesse acontecido! Agora por favor, mas por favor, se comeram 1000 gajas e se dessas, 990 não tiveram a mínima importância, não partilhem, guardem a informação para vocês e para os vossos amigos efectivamente gajos.
Como mulher é minha obrigação dizer que não há nada que acabe mais com a vontade de dar beijinhos a alguém do que saber que essa pessoa já beijou outras 1000 que não preenchiam os mínimos aceitáveis…um homem é aquilo que come!